BCE entre a espada e a paredepremium

Esperar-se-ia mais sensatez ou literacia por parte dos mais altos responsáveis políticos da Nação. Ou será que o populismo, afinal, não é um monopólio das extremas.

Os chamados choques inflacionista de oferta – por exemplo, aumentos da energia, crises alimentares ou perturbação das cadeias mundiais de abastecimento – como os ocorridos nos últimos dois anos, causam, em simultâneo, uma redução da atividade económica (e aumento desemprego) e aumento dos preços. Duas coisas de que ninguém gosta e que colocam dilemas inevitáveis a quem toma as decisões de política monetária. De facto, a política monetária – aquilo que o BCE faz quando decide as suas taxas de juro e a dimensão do seu balanço – não consegue atacar ao mesmo tempo efeitos recessivos e inflacionistas. Para combater a recessão teria de deixar as taxas de juro reais descer ou “criar moeda” o que agravaria a pressão sobre os preços. Este dilema está a ser sentido pelos governantes um pouco por

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