O “negócio” da saúdepremium

A natureza “não-lucrativa” do SNS é na verdade a razão essencial para a sua ineficiência na prestação de cuidados de saúde aos portugueses

Há coisas que nunca mudam. Apesar do seu look cada vez mais social-democrata, Catarina Martins foi a debate com Rui Rio fazendo uso de um dos clássicos slogans populistas da extrema-esquerda: “A saúde não pode ser um negócio”, disse a coordenadora do Bloco sem se rir. Ora, o termo “negócio” tem em economia dois significados relativamente simples: por um lado, pode significar um acordo voluntário entre dois indivíduos ou entidades para a troca de bens ou serviços; por outro lado, pode representar um empreendimento ou empresa por meio do qual se busca obter rendimento através de tais trocas de bens e serviços (entendendo-se o dinheiro como um bem). Vamos começar por interpretar este último significado. Imaginemos um médico oftalmologista ou ortopedista que seja dono da sua própria clínica.

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.