O país “toxicodependente”premium

Portugal está “doente” e sobrevive com doses regulares de “estimulantes” que são viciantes. A “bazuca” é um desses estimulantes que vai aumentar a colectivização e a dependência da nossa economia.

Há seis anos, em 2015, escrevium artigo em que expunha a escolha de modelo de desenvolvimento com que os portugueses se defrontavam: uma sociedade aberta que valorizasse a orientação para os mercados externos, ou uma sociedade virada para dentro que apostasse nos ganhos de consumo imediatos obtidos por acesso a dinheiro “fácil”, mas que adiaria a convergência com o centro da Europa para um futuro longínquo. Na altura, os portugueses optaram por uma sociedade virada para dentro, alimentada pelo dinheiro “fácil” que viria de fora. O resultado está à vista e na semana passada lemos uma responsável política socialista a admitir, sem o querer, os erros das últimas décadas. Elisa Ferreira afirmouque era penoso que Portugal ainda fosse um país de coesão após 35 anos a receber fundos europeus.

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