Vêm aí linhas de crédito garantidas pelo Estado e mecanismos para o Estado torna-se acionista de empresas. Mas que viabilidade têm as empresas nas quais os contribuintes acabarão sócios ou credores?
O regime de moratórias de crédito termina em Setembro e, assim, continua a aumentar a pressão sobre o Governo para encontrar um sucedâneo. Ora,
os sinais que o Governo vai dandoparecem não enganar. Por um lado, serão de esperar linhas de crédito garantidas pelo Estado (ou mecanismos equivalentes) para refinanciar parte da dívida ainda a coberto das moratórias e, por outro, não será de estranhar o investimento promovido pelo Estado nas empresas privadas através de instrumentos de capital e quase-capital. Será ainda também de esperar a transformação de passivo em capital próprio. Mas entre a engenharia financeira que se antevê e o propósito anunciado das medidas, há uma questão que se está a perder de vista: que viabilidade têm as empresas nas quais os contribuintes acabarão sócios ou