Para além dos 3.2 mil milhões, quanto vai custar ao país e à TAP o amadorismo, a falta de sentido de Estado e a colocação de interesses políticos individuais à frente do interesse público?
Sabemos como começou o folhetim TAP, mas ainda estamos longe de saber como vai terminar. Certo, certo é que o dinheiro que já voou dos bolsos dos contribuintes nesta aventura ideológica já lá não regressa. De resto, o desfecho da novela ainda está em aberto. É provável que a CEO demitida tenha bons argumentos jurídicos para contrariar o papel de bode expiatório a que o governo quis reduzi-la. Se um Ministério, duas das mais relevantes sociedades de advogados do país e o gabinete jurídico da TAP não repararam na ilegalidade que estavam a cometer na rescisão com Alexandra Reis, era obrigação de Christine Ourmières-Widener, aterrada de França há um par de anos e sem conhecer a língua e a lei do país, perceber que ali havia gato? Não deixa de ser sintomático que a Inspecção-Geral de Finanças