
Saúde mental. A diferença está nas empresas que cuidam
Empresas que cuidam florescem. As outras sobrevivem. Ou não. Esta é a tendência global e que veio para ficar.
Nos últimos anos, a saúde mental tem acolhido destaque no contexto laboral, constituindo um dos principais pilares do bem-estar dos trabalhadores e, por consequência, do sucesso das organizações. Com o aumento das exigências profissionais e a necessidade de manter o equilíbrio entre as responsabilidades e o bem-estar, é imperativo garantir ambientes de trabalho saudáveis.
De acordo com o último grande estudo da Organização Mundial da Saúde sobre Saúde Mental (2022), mais de um bilião de pessoas vive com algum transtorno mental, números acelerados pela pandemia de COVID-19. Nos países desenvolvidos, as perturbações depressivas constituem a primeira causa da carga global de doença e em Portugal os números são igualmente dramáticos.
É, por isso, crucial cuidar do bem-estar psicológico dos colaboradores de forma integrada e complementar. Uma abordagem que necessita de ser holística, para a construção de locais de trabalho mais saudáveis, colaborativos e, acima de tudo, humanos.
A saúde precisa de uma estratégia nas organizações, sendo necessário investir em programas integrados de bem-estar (físico, mental e social), na avaliação regular de riscos psicossociais, em lideranças inspiradoras que motivem e apoiem as equipas e em respostas preparadas para os casos em que seja necessário intervir.
Um ambiente de trabalho saudável e colaborativo, onde a comunicação é clara, aberta e bidirecional, permite que as pessoas se sintam ouvidas e informadas, o que tem um impacto profundo na saúde mental dos colaboradores. Quando se sentem valorizadas e apoiadas, as pessoas são mais criativas e colaborativas. Esta conjugação fortalece as relações interpessoais e cria um ambiente de trabalho positivo, harmonioso e de satisfação.
Ao investir no bem-estar e na saúde mental dos seus colaboradores, promovendo a sensibilização e partilha de informação sobre o tema, estamos a contribuir para o combate ao estigma e para a literacia em saúde, a melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e, também, a fortalecer a cultura organizacional, tornando-a mais resiliente e capaz de enfrentar novos desafios.
As empresas que investem no bem-estar e na saúde mental dos seus colaboradores, para além da responsabilidade social, estão dez passos à frente de todas as outras, estão a garantir um sucesso sustentável e, de facto, a contribuir para sociedades mais felizes.
Empresas que cuidam. Que mantêm o equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e o bem-estar de todos. Que têm consciência que as suas pessoas são o seu maior ativo e que o seu bem-estar é inegociável. São empresas que florescem. As outras sobrevivem. Ou não. Esta é a tendência global e que veio para ficar.
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