TAP: uma mentira, um logro e a indignação trocadapremium

A nacionalização da TAP assentou numa mentira e num logro. A mentira foi a alegação de que para a salvar era obrigatório nacionalizá-la. O logro foi que o dinheiro ia ser devolvido aos contribuintes.

Se a TAP fosse um filme policial, o espectador já tinha sido conduzido a deduzir que o mistério estava resolvido sem margem para dúvidas. Quem nos tem sido mostrado na cena do crime é a CEO da empresa, Christine Ourmières-Widener. É ela quem por lá aparece a empunhar uma arma branca e com óbvios vestígios de sangue nas mãos e na roupa. A vítima está ali ao seu lado, com prognóstico reservado. Perante estas evidências, qual é a dúvida? Sem surpresa, é a cabeça da CEO que tem sido pedida nas últimas semanas por partidos, responsáveis políticos, sindicatos e pelo temível tribunal da opinião pública. Pode até haver bons motivos para demitir Christine Ourmières-Widener, mas não os encontro nos casos que têm alimentado a polémica nas últimas semanas. Podemos começar pelo último, o bónus de

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