O maior conflito militar na Europa desde a segunda guerra mundial, uma crise energética sem paralelo desde os anos 70 ou a crescente polarização geopolítica serão o prenúncio de um novo tempo?
As convulsões dos últimos anos levam-nos facilmente a crer que estamos a atravessar momentos de fratura que empurram o mundo para uma nova ordem. O fim da História anunciado por Francis Fukuyama, com a universalização da democracia liberal ocidental, parece agora claramente exagerado. O maior conflito militar na Europa desde a segunda guerra mundial, uma crise energética sem paralelo desde os anos 70, taxas de inflação de dois dígitos, uma alteração brusca da política monetária e uma crescente polarização e tensão geopolítica concorrem para a perceção de que estamos a entrar, ou já entrámos mesmo, numa nova era. O McKinsey Global Institute publicou recentemente um
paperonde explora esta hipótese. O
think tankda consultora norte-americana aponta que
a crise que o mundo atravessa é muito