Uma Ordem, um rumo com ambição

Temos uma visão da Ordem que não tem, não quer ter e nem sequer ambiciona vir a ter, o papel de regular o acesso a uma profissão tão diversa, abrangente e exigente como é a de Economista.

A ambição de melhoria constante de que o Homo Sapiens se orgulha fez com que, da Idade da Pedra, tenhámos chegado à Era da Inteligência Artificial num ápice. No entanto, há períodos da história em que a própria história se acelera e dá saltos quânticos que transformam em poucas décadas ou em poucos anos o que nos rodeia. Acontecimentos naturais, como um meteorito, ou endógenos à sociedade, como a Revolução Francesa, fizeram com que o nosso mundo se tenha transformado, para melhor, ao desaparecerem os dinossauros e as monarquias absolutistas que faziam perigar as fundações da humanidade e a sociedade democrática.

Quando a mão humana interveio em vez do acaso, foi a juventude, a irreverência, o pensamento alternativo e estratégico e a perseverança, que permitiram criar, dinamizar, promover e alcançar projetos que mudaram a sociedade na direcção de valores inclusivos, criadores de riqueza e da sua equitativa distribuição, como muitos países ocidentais, além Pirinéus, demonstraram na segunda metade do século passado.

No Portugal de 2021, no pós-pandemia e no pré-PRR, estamos no dealbar desse período que tem que ser transformacional para que os nossos melhores filhos tenham outro futuro diferente de emigrar.

“Rumo ao futuro com ambição” é um manifesto eleitoral para as eleições na Ordem dos Economistas de elevado profissionalismo, lançado por um grupo alargado e inclusivo de Economistas de Norte a Sul, liderado pelo Pedro Reis e no qual estou profundamente empenhado com o meu modesto contributo.

Neste grupo de Economistas temos uma visão inovadora para a forma como esta Ordem pode ser vista pelos seus pares e membros e em particular ambicionamos garantir um orgulho de pertença a uma profissão representada a uma só voz, perante terceiros, públicos e privados, por pessoas que projectem para a Comunidade a ambição comum de irmos além de uma simples Era das Infraestruturas Públicas em Portugal.

Os resultados das eleições para a Ordem de Economistas, que se realizam no próximo mês de Dezembro, devem exponenciar o papel que os Economistas têm em Portugal. Fazendo-o através de acções concertadas, interventivas e cooperantes na dimensão formativa e informativa, nas diferentes áreas da opinião pública, nas interacção com as Universidades e outros polos de Educação, com as Empresas do Sector Público e do Sector Social. Procuraremos que o apelo do Associativismo seja dominante sobre o do Corporativismo de uma profissão que não necessita de grilhetas legais para se legitimar. Por isso temos uma visão da Ordem que não tem, não quer ter e nem sequer ambiciona vir a ter, o papel de regular o acesso a uma profissão tão diversa e abrangente, tão exigente e tão atraente como é a de Economista.

Por fim, mas não de somenos importância, este grupo defende linhas programáticas concretas sobre as questões de sustentabilidade social, económica e financeira para que o que fizermos, ganhe um significado mais visível e presente na acção diária dos agentes económicos.

Em resumo, queremos liderar uma Ordem dos Economistas virada para um Futuro com Ambição, com mais jovens, com mais iniciativas sustentáveis, com mais parcerias, mais inclusão e com a certeza de que os 25 anos da sua existência que celebraremos em 2023, serão o salto quântico que os Economistas querem para Portugal.

Nota: Por opção própria, o autor não escreve segundo o novo acordo ortográfico

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