Vamos criar uma empresa?!

Os dilemas existem? Sim, é verdade. Mas temos de tomar opções!

Harland Sanders é um exemplo de como um part-time, criou uma grande oportunidade. A vida inicial de Harland, foi aliás, de falhanço em falhanço, até que num dado momento explorava uma gasolineira (da Shell), onde passavam muitos camionistas que metiam gasóleo e perguntavam: “não tem nada para comer?” Procuravam algo quente, não simples snacks e assim, Harland começou a servir na única mesa do seu anexo, onde ele próprio comia bifes, ovos e bacon. Tinha jeito para preparar comida e os camionistas começaram a parar, mesmo que não precisassem de gasolina. O aumento de clientes levou-o a assumir a gestão da estação de gasolina do outro lado da rua, porque tinha um anexo maior e dava para …. seis mesas!

Lembrou-se de variar a ementa, juntando galinha frita aos bifes, ovos e bacon. Abandonou o negócio da gasolina e passou a dedicar-se de alma e coração ao negócio da restauração. Especializou-se na galinha frita, expandindo através de franchises. Na verdade, a partir de um part-time, nasceu a segunda marca de fast-food mais famosa do mundo com 20.000 mil restaurantes espalhados pelo mundo: a Kentuchy Fried Chicken – KFC.

Parece algo simples ser um empreendedor de sucesso, mas muitas vezes a realidade mostra-nos que não é bem assim! Precisamos de idealizar, persistir, acreditar, comunicar, evangelizar…Bem, teríamos muitos verbos para apelidar um empreendedor.

Necessariamente ainda mais relevante é que necessitamos de ter Dinheiro. É verdade, sem dinheiro é difícil criarmos um negócio e fazer com que o mesmo funcione. Temos também que ser Criativos. o primeiro passo para ter um negócio de sucesso é encontrar uma necessidade não satisfeita, principalmente em algo que conhecemos e/ou gostamos, senão dificilmente irá resultar… Depois precisamos daquilo que para nós os Portugueses é mais ainda difícil: Planear! O futuro de um negócio não é um destino – é uma direção. Então, cabe-nos a nós trabalhar todos os dias para traçar o caminho certo e fazer correções quando, inevitavelmente, nos desviamos dele. Incerteza e mudança são constantes da vida e essa é muitas vezes a parte desafiante e divertida daquilo que procuramos.

Vamos então preparar o nosso processo de criação de um negócio. Aqui surgem logo muitas questões, que nós próprios temos que colocar:

  1. O produto funciona? Faz o que é suposto fazer? Resolve de facto o problema e/ou corresponde à oportunidade/necessidade identificada?
  2. Como melhorar?
  3. Qual a vantagem(s) sobre a (melhor) alternativa?
  4. Quem está disposto a comprar?
  5. Quanto estão dispostos a pagar?
  6. Dado o preço (e todos os pressupostos anteriores) vai comprar o produto?

Portugal é, contudo, um bom exemplo de projetos empreendedores de sucesso, tendo em conta a nossa dimensão populacional. No entanto, falta-nos muitas vezes a capacidade de fazer escalar o negócio e fazê-lo gerar valor, não só para os seus promotores, mas também para a sociedade. É essencial continuarem a existir os mecanismos de financiamento que os diversos organismos nacionais e internacionais disponibilizam para reforçar a capacidade de atuação das empresas em diversos domínios temáticos, que vão desde a Investigação e desenvolvimento tecnológico, ao desenvolvimento de competências, passando pelo suporte na dinamização e presença em eventos de networking. Neste contexto existe uma certeza. Os apoios que têm existido não são suficientes e em muitos casos, não estão devidamente adequados. Vamos trabalhar juntos, para proporcionar os ajustes necessários!

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