O vinho de talha, tradição milenar, está a ter de tal forma sucesso dentro e fora de Portugal que há produtores a fazerem uma rota conjunta pelas adegas de Cuba e Vimeiro.
Ao chegar
a Cuba e Vidigueira, no Baixo Alentejo, há uma paisagem de planícies com olivais e fileiras de vinhas de castas de Trincadeira, Alfrocheiro, Moreto ou Tinta Grossa. Por aqui os habitantes dão vida à
tradição milenar,trazida pelos romanos, de
produzir o vinho de forma artesanal através da técnica milenar de fermentar a uvanas ânforas de argila chamadas de
talha. Pedro Ribeiro, diretor-geral e enólogo da Herdade do Rocim, na fronteira das duas localidades, ainda se lembra do tempo em que "as
pessoas iam à centenária adega da propriedade e enchiam diretamente os garrafões da talha com vinho branco ou tintoe ainda palhete que é a mistura de uvas brancas com outras de tinto, para levarem para casa”. Desde então,
o vinho de talha alcançou um patamar nacional e internacionalaté à
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