Portugal desce oito lugares no Ranking Mundial de Competitividade
O ranking do World Economic Forum tem em conta as preocupações dos empresários. A maior é, como no ano passado, as taxas e os impostos em Portugal
Portugal desceu este ano oito lugares, de 38º para 46º, no ranking mundial da competitividade do World Economic Forum, relativamente a 2015. A Suíça, Singapura e os Estados Unidos continuam a ocupar os três primeiros lugares.
De acordo com dados do Relatório Global de Competitividade (2016-2017) do World Economic Forum, que será divulgado na quarta-feira, Portugal passou para o 46.º lugar do ranking da competitividade, num universo de 138 países.
As taxas e os impostos são apontados no documento como o fator mais problemático (18%) para os negócios e são também a primeira preocupação manifestada pelos empresários.
A burocracia mantém-se no 2º lugar e em 3.º está a preocupação dos empresários sobre a instabilidade política no país. A preocupação com a regulamentação laboral mantém-se como 4ª preocupação, os regulamentos fiscais mantém-se como 5ª e as condições de acesso ao financiamento são o 6.º fator mais problemático para os empresários.
O Relatório Global de Competitividade (2016-2017) do World Economic Forum vai ser apresentado esta quarta-feira em Lisboa pela PROFORUM, Associação para o Desenvolvimento da Engenharia, e pelo FAE, Forum de Administradores e Gestores de Empresas, numa sessão pública na AESE Business School.
A PROFORUM, a FAE e a AESE realizam em Portugal o Inquérito de Opinião dos Empresários para o WEF – World Economic Forum.
CGTP defende que subida de rendimentos vai promover competitividade
“A melhoria dos rendimentos corresponde a mais emprego, mais negócio para as empresas e, neste caso concreto, mais competitividade. Parece que é por aqui que as coisas têm de ser discutidas e não mais uma vez continuarem a repetir a conversa de sempre, que é necessário alterar a legislação laboral e pressionar os salários”, disse Arménio Carlos, em declarações à agência Lusa.
O secretário-geral da CGTP reagia assim à notícia de que Portugal perdeu, pelo segundo ano consecutivo, lugares no índice de competitividade.
(Artigo atualizado com reação da CGTP às 13:19)
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Portugal desce oito lugares no Ranking Mundial de Competitividade
{{ noCommentsLabel }}