Petróleo recua de máximos de 18 meses. A culpa é do dólar

Valorização do dólar e dúvidas em relação à eficácia da OPEP justificam queda de 2% da cotação do ouro negro.

O petróleo está em queda após os máximos de 18 meses atingidos nesta sessão. O barril de petróleo negociado nos dois lados do Atlântico, desvaloriza em torno de 2%, pressionado pela força do dólar ao mesmo tempo que persistem dúvidas relativamente à capacidade da OPEP e dos seus parceiros em conseguirem reequilibrar o mercado.

A cotação do barril de brent transacionado no mercado londrino alivia 1,94%, para os 55,72 dólares, ao mesmo tempo que o preço do crude negociado em Nova Iorque desliza 2,23%, até aos 52,52 dólares.

Esta quebra acontece depois de o petróleo ter chegado a acelerar perto de 3% naquela que é a primeira sessão de negociação da matéria-prima em 2017, que coincide com o arranque do plano de corte de produção estabelecido entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros produtores. John Kilduff, sócio da Again Capital, salienta que foi colocada “demasiada fé” na promessa de cortes de produção por parte da OPEP e países parceiros.

Grande parte da responsabilidade pelo atual deslize das cotações do “ouro negro” reside, segundo os analistas, na forte valorização do dólar, já que reduz o apetite pelo investimento em matérias-primas negociadas na nota verde. O dólar valoriza 0,4% face a um cabaz de 10 moedas concorrentes, depois de nos EUA terem sido divulgados dados melhores do que o esperado no setor industrial.

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