#BemVindosaoCanada, diz Trudeau aos refugiados rejeitados por Trump
Donald Trump assinou o decreto para limitar a entrada de refugiados no pais. Vários países reagiram à decisão, ripostando contra os EUA. O Canadá reafirmou que mantém as portas abertas a todos.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, afirmou hoje que o Canadá “vai receber” os refugiados rejeitados pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump que
Numa mensagem na rede social Twitter, Trudeau escreveu: “Para aqueles que fogem de perseguições, terrorismo e guerra, os canadianos vão receber-vos, independentemente da vossa fé. A diversidade é a nossa força #BemVindosaoCanadá”.
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Trudeau difundiu, também através do Twitter, uma fotografia do momento em que recebe uma criança síria, no aeroporto de Toronto.
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Depois de ser eleito, no final de 2015, o primeiro-ministro canadiano, Justin, Trudeau, já supervisionou a chegada de mais de 39 mil refugiados sírios ao Canadá.
O governo liberal canadiano tem tentado equilibrar a sua visão do mundo e as relações com a nova administração norte-americana liderada por Donald Trump anunciou o final da semana ter assinado um decreto relativo à imigração que prevê um controlo reforçado nas fronteiras para impedir a entrada de “terroristas islâmicos radicais”.
“Crio novas medidas de controlo para manter os terroristas islâmicos radicais fora dos Estados Unidos. Nós não os queremos cá”, insistiu o Presidente norte-americano durante a cerimónia, no Pentágono, da tomada de posse do seu secretário da Defesa, James Mattis.
Enquanto o Canadá, país cujas exportações para os EUA representam 75% do total, abre as portas do pais aos refugiados, outros países responderam de forma mais veemente à posição adotada por Trump. É o caso do Irão que anunciou que vai proibir a entrada de norte-americanos, reagindo à decisão “insultuosa” do Presidente dos EUA de restringir chegadas com origem em território iraniano e mais seis Estados muçulmanos.
Muro? Israel apoia
O decreto relativo à imigração é virado para “terroristas islâmicos radicais”. Mas ao mesmo tempo que aumenta o controlo das chegadas aos vários aeroportos norte-americanos, vai avançar com a construção do muro na fronteira com o México para tentar travar a entrada de mexicanos nos EUA.
A obra, que deverá arrancar nos “próximos meses”, tem sido alvo de várias críticas, mas recebeu agora o apoio do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “O presidente Trump está certo. Eu construí um muro ao longo da fronteira sul de Israel. Parou toda a imigração ilegal. Grande sucesso. Grande ideia”, escreveu o político de forma telegráfica na rede social Twitter, adicionando as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos.
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