Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 28 Abril 2017

Trump fala num possível "grande, grande conflito" com a Coreia do Norte, a Alphabet apresenta ganhos inesperados, a CMVM espanhola traz surpresas, e outras três notícias que marcam a atualidade.

Se Trump se prepara para um “grande, grande conflito” com a Coreia do Norte, talvez as suas preocupações devessem ser mais internas, já que os deputados em Washington se apressam para encontrar uma solução que não paralise o Governo. Paralisado vai estar o Brasil esta sexta-feira com uma greve geral que promete abranger milhões de trabalhadores, e quase paralisado é o crescimento em França, que voltou a abrandar. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta sexta-feira.

The Guardian

Trump prepara-se para “grande conflito” com Coreia do Norte

O Presidente dos Estados Unidos afirma estar a preparar-se para um “grande, grande conflito” com a Coreia do Norte à volta do programa de armamento nuclear que está a ser desenvolvido pelo regime mais fechado do mundo, mas disse preferir a diplomacia como o melhor caminho. O secretário de Estado Rex Tillerson disse ainda esta semana que os Estados Unidos poderão entrar em conversações diretas com o regime liderado por Kim Jong-un se este aceitasse livrar-se de todas as suas armas nucleares. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

Alphabet multiplica ganhos apesar de receios com YouTube

A empresa-mãe do universo Google, a Alphabet, apresentou este trimestre um aumento de 22% nas vendas, apesar de preocupações dos analistas e investidores que se centravam no YouTube. O uso da plataforma de distribuição de vídeo para divulgar conteúdos extremistas estava a levar alguns anunciantes a retirar os seus anúncios da plataforma, mas o CEO Sundar Pichai disse que a Google tem tomado “passos sérios e significativos” para lidar com essas preocupações. As ações da empresa subiram 4% nas trocas fora de horas na bolsa de Nova Iorque após estes resultados. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

Les Échos

Crescimento limitado em França no primeiro trimestre

Se o final de 2016 terminou em aceleração em França, com um crescimento de 0,5%, o primeiro trimestre deste ano já abrandou para os 0,3%, de acordo com dados publicados hoje pelo instituto de estatística (Insee) francês. O resultado era já esperado pelos analistas do Banco de França. O Insee explica, sem entrar em muito pormenor, que o abrandamento se deve em parte a uma manutenção das despesas das famílias em níveis muito baixos. Já o investimento acelera. Leia a notícia completa no Les Échos. (Conteúdo em francês / Acesso condicionado)

Estadão

Greve geral promete paralisar hoje o Brasil

Esta sexta-feira, os sindicatos brasileiros unem-se, desde motoristas de transportes públicos à Função Pública passando pelos bancários, trabalhadores fabris e pelos professores, para protestar contra as mudanças a serem realizadas na Segurança Social pelo Governo de Michel Temer, que dizem ir contra os direitos dos trabalhadores. Mais de 26 milhões de pessoas poderão juntar-se à greve geral convocada para hoje. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

Cinco Días

CMVM espanhola não vai deixar votar acionistas que não revelem participações

Juntamente com a reforma hipotecária que o Governo espanhol está a adotar, no âmbito da transposição de uma diretiva europeia, Madrid decidiu incluir ainda mais algumas alterações na proteção do consumidor na banca e também no investimento nas sociedades cotadas. Se a proposta for aprovada, o supervisor do mercado dos valores mobiliários poderá suspender aos acionistas o seu direto de voto nas cotadas, caso, por exemplo, não revelem as suas participações significativas noutras sociedades. Leia a notícia completa no Cinco Días. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

The Washington Post

Republicanos desistem de lei da Saúde para evitar quebra do Governo

Os deputados norte-americanos decidiram que, mais uma vez, não tinham votos suficientes para fazer aprovar uma nova versão da lei de saúde que fora bandeira de Barack Obama, e decidiram assim de desistir da lei para já, de forma a impedir que o Governo dos Estados Unidos encerre. Os deputados precisam de se concentrar em criar um acordo bipartido para financiar a atividade legislativa que permita manter o executivo dos EUA em funcionamento. Leia a notícia completa no Washington Post. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

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