Salvador Sobral: “A música não é fogo-de-artifício”
Salvador Sobral ganhou o Festival da Eurovisão, um feito inédito para Portugal. "É a hora de trazer a música de volta", afirmou o cantor.
O cantor Salvador Sobral, que venceu o festival da Eurovisão, um feito inédito para Portugal, considerou que a “música não é fogo-de-artifício, é sentimento” e que “vivemos num mundo de música descartável”, apelando a uma mudança.
“Vivemos num mundo de música descartável, de música ‘fast-food’ sem qualquer conteúdo. Isto pode ser uma vitória da música, das pessoas que fazem música que de facto significa alguma coisa. A música não é fogo-de-artifício, é sentimento. Vamos tentar mudar isto. É altura de trazer a música de volta, que é o que verdadeiramente interessa”, disse Salvador Sobral nas primeiras declarações após a vitória no festival.
Tweet from @Eurovision
O cantor falava depois de ter sido anunciada a sua vitória no festival da Eurovisão, e antes de interpretar novamente a canção ‘Amar pelos Dois’, com a qual conquistou uma vitória inédita para Portugal na história do festival.
Salvador Sobral cantou com a irmã Luísa Sobral, autora da música e letra da canção.
‘Amar pelos Dois’ obteve 758 pontos na votação combinada dos júris nacionais e do público, na final do festival disputada em Kiev, na Ucrânia, que foi transmitida em direto pela RTP1. A final do Festival Eurovisão da Canção foi disputada por 26 países.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Salvador Sobral: “A música não é fogo-de-artifício”
{{ noCommentsLabel }}