Bolsas europeias recuperam do choque catalão. Lisboa acompanha

O setor energético levou o PSI-20 de volta aos ganhos, num dia em que o petróleo está a valorizar mais de 2%. O nervosismo dos investidores para com a Catalunha também acalmou.

As principais praças europeias encerraram a sessão desta quinta-feira a recuperar das perdas dos últimos dias, que têm sido motivadas pela ameaça de declaração unilateral de independência da Catalunha. Lisboa acompanhou os ganhos das pares europeias e voltou ao verde, depois de, na quarta-feira, ter caído mais de 1%.

O PSI-20 fechou a subir 0,78%, para os 5.427,77 pontos, o que representa máximos de quase dois anos. Quase todas as cotadas fecharam em alta, à exceção dos CTT, a Jerónimo Martins e a Pharol, que perdeu 2,83%, para os 37,8 cêntimos por ação. Isto depois de o presidente executivo da brasileira Oi, de que a Pharol é a principal acionista, ter mostrado preocupação relativamente à aprovação do plano de recuperação judicial da operadora.

A puxar pela bolsa esteve o setor energético, numa altura em que o petróleo já regista valorizações superiores a 2%. O barril de Brent, que serve de referência para o mercado nacional, sobe mais de 2,3% e negoceia acima dos 57 dólares. A Galp Energia encerrou assim a avançar 1,54%, para os 15,19 euros por ação.

Ainda na energia, a EDP encerrou o ciclo de quedas que mantinha há sete sessões e subiu 0,55%, para os 3,10 euros por ação. Já a EDP Renováveis valorizou 1,16%, para os 7,15 euros por ação.

Também o BCP contribuiu para os ganhos da bolsa, ao somar 2% para os 24,4 cêntimos por ação. A Mota-Engil, por seu lado, voltou ao verde e valorizou 2,47%, para os 3,27 euros por ação, o valor mais elevado desde abril de 2015.

No resto da Europa, o dia também foi positivo. Destaque para o Ibex 35, em Espanha, que recuperou das quedas dos últimos dias e subiu mais de 2,4%. Esta quinta-feira, o Tribunal Constitucional espanhol decidiu suspender a sessão plenária que o Parlamento catalão marcou para segunda-feira, na qual seria feita a declaração unilateral de independência.

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