Governo cede ao PCP no mínimo de existência e IRS

  • ECO
  • 11 Outubro 2017

O Governo aproximou-se um pouco mais das exigências dos seus parceiros à esquerda no que diz respeito aos valor do mínimo de existência e às taxas de IRS nos escalões mais baixos.

Nos dias que antecedem a apresentação do Orçamento do Estado para 2018, o Governo aproximou-se um pouco mais das exigências dos seus parceiros à esquerda, desta vez do PCP, tendo aumentado o valor do mínimo de existência e reduzido as taxas de IRS nos escalões mais baixos.

Esta cedência é noticiada pelo Público, que avança que o Governo se comprometeu a aumentar o mínimo de existência, ou seja, o valor abaixo do qual os contribuintes estão isentos de IRS dos atuais 8.500 euros para os 8.980,44 euros. Em relação aos escalões de tributação de IRS, a proposta do Executivo não estará tão perto do desejado pelo PCP.

Em termos simplificados, o primeiro escalão terá uma redução de 16 euros por sujeito passivo, o segundo de 145 euros, o terceiro de 291 euros, o quarto de 353 euros e o quinto de 423 euros. O PCP quer um ganho constante de 300 euros para cada sujeito passivo de cada escalão.

Ainda assim, até à entrega da proposta do Governo, que será esta sexta-feira, ainda haverão cedências de parte a parte.

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