Revista de imprensa internacional
Apple pisca olho a Shazam enquanto May bate o pé e não dá garantias à Irlanda. Wall Street torce o nariz à revisão fiscal de Trump e Monsanto aposta em químico polémico. No Brasil, fazem-se vaquinhas.
Em 2018, estará oficialmente aberta a ‘época das vaquinhas’, no Brasil. É que, no ano das eleições gerais, os candidatos terão de financiar as suas campanhas com mealheiros tão criativos como os de lá de casa. Mais acima no continente americano, até Wall Street tem algo a dizer contra o plano fiscal de Donald Trump e a multinacional Monsanto envereda por um caminho estreito e polémico. Do outro lado do oceano, Theresa May responde com convicção aos desejos de uma fronteira “não tão dura” entre as duas Irlandas. A primeira-ministra não faz promessas, mas deixa uma mensagem otimista. No meio, fica o casamento iminente entre a americana Apple e a aplicação britânica que lhe permite dar nome àquela música que não lhe sai da cabeça, mas da qual não sabe o nome.
Reuters
Monsanto incentiva uso de herbicida controverso
Os agricultores que escolherem aplicar nas suas culturas de soja do tipo Monsanto, o herbicida da multinacional que tem ficado ligado a danos generalizados nas produções, receberão um incentivo da empresa. Apesar do regulador norte-americano já ter emitido regras sobre o limite máximo de utilização do XtendiMax with VaporGrip, a companhia norte-americana está a promover o seu uso, prometendo devolver metade do valor investido pelos produtores, em 2018. Segundo a multinacional, a soja do tipo Monsanto é capaz de resistir ao químico em questão.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).
Folha de São Paulo
Crowdfunding será palavra de ordem nas eleições brasileiras
Financiamento cidadão. São essas as palavras-chaves, no que diz respeito à sobrevivência das campanhas para as eleições gerais brasileiras de 2018. Sem o contributo das empresas (proibido, em 2015, pelo Supremo Tribunal Federal), os participantes da corrida terão de encontrar novas formas de angariação de fundos: o crowdfunding será uma das mais comuns, dizem os especialistas. O problema nesta alternativa? Os cidadãos não têm por hábito doar para movimentos políticos e, portanto, será necessário transformar as campanhas em narrativas que prendam os eleitores e os levem a investir.
Leia a notícia completa na Folha de São Paulo (acesso livre / conteúdo em português).
Financial Times
Wall Street contra revisão fiscal
A revisão fiscal da administração Trump não agrada nem a gregos nem a troianos. Até os executivos do centro financeiro norte-americano têm algo a apontar. Wall Street está, assim, contra algumas das disposições do processo em causa, argumentando que pode provocar o afastamento de banqueiros e investidores do país. Em causa estão as medidas que diminuem as deduções possíveis de taxas locais à renda tributável dos contribuintes. A proposta foi feita para garantir o controlo do défice e mitigar os danos da revisão às receitas governamentais.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).
The Telegraph
Theresa May responde à Irlanda: “nada está acordado”
Depois de o Governo irlandês ter defendido que o pré-acordo sobre o futuro da fronteira irlandesa, no quadro do Brexit, é vinculativo, Theresa May insiste: “Nada está acordado até tudo estar acordado”. Esta segunda-feira, a primeira-ministra britânica anunciará na Casa dos Comuns que, apesar de estar otimista sobre a flexibilidade da linha entre as duas Irlandas, o acordo discutido com Juncker na semana passada ainda é contingente.
Leia a notícia completa no The Telegraph (acesso condicionado / conteúdo em inglês).
BBC News
Apple pisca o olho a Shazam
A multinacional da maçã está prestes a comprar a Shazam por 400 milhões de dólares. A aplicação que permite identificar qualquer música a partir de um pequeno excerto foi criada em 1999 e conta atualmente com mais 100 milhões de utilizadores mensais. Se concretizada, a compra da Shazam será a mais recente de uma longa lista de aquisições de empresas de tecnologia britânicas por companhias maiores, como a Apple. A gigante criada por Steve Jobs fará, deste modo, uma poupança significativa, já que a maior parte das receitas desta aplicação fica a dever-se às comissões geradas no iTunes (reprodutor e loja de áudio da marca norte-americana).
Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre / conteúdo em inglês).
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