Grupo ISQ faturou 11 milhões de euros no centro aeroespacial da Guiana Francesa
O Grupo ISQ iniciou mais uma missão no central aeroespacial da Guiana Francesa, onde está desde 2003 a testar foguetões. Já faturou mais de 11 milhões de euros com essa parceria.
Sete meses depois de ter renovado contrato com o centro aeroespacial da Guiana Francesa, o Grupo ISQ anunciou esta semana o início de uma missão empresarial no centro de lançamento de foguetões da Agência Espacial Europeia na cidade de Kouru, localizada nesse território ultramarino francês. Desde o arranque do projeto na região em 2003, o centro de investigação e desenvolvimento português já faturou mais de 11 milhões de euros.
O Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) iniciou esta segunda-feira uma missão no Centro de Lançamento de Foguetões da Agência Espacial Europeia, localizada na Guiana Francesa, com a coordenação de Pedro Matias. O presidente do ISQ explica que a entidade tem atualmente “uma equipa permanente na base aeroespacial em Kouru”. “Começámos com um engenheiro, hoje temos uma equipa de sete pessoas e queremos crescer. Para isso, vamos estar esta semana em Kouru com uma equipa especializada para reuniões e detalhar alguns projetos e gizar perspetivas de futuro“, acrescenta Pedro Matias, num comunicado enviado às redações.
Atualmente, o ISQ é a única entidade portuguesa presente, em permanência, no Spaceport de Kouru. “Os especialistas em engenharia espacial de diferentes países estão em Kourou durante períodos médios de três a seis meses, porque as condições meteorológicas são difíceis de suportar naquela zona equatorial, mas os portugueses têm uma melhor capacidade de adaptação àquele tipo de clima e são, provavelmente, o grupo de engenheiros que tem tido uma permanência mais prolongada no centro espacial”, refere Paulo Chaves, responsável pela área espacial no ISQ.
“Nos vários projetos que temos desenvolvido no Centro Aeroespacial da Guiana já faturámos mais de 11 milhões de euros, o que é notável para Portugal e na venda de serviços num setor como o aeroespacial”, sublinha Pedro Matias, presidente.
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