Trump volta a assustar mercados. Europa em queda

Os investidores receiam um agravamento das tensões comerciais entre as duas maiores economias globais, depois de Trump admitir que considera aumentar as taxas sobre as importações chinesas.

O sentimento é geral: a administração de Donald Trump anunciou, na quarta-feira, que o presidente norte-americano admite aumentar as taxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre as importações de produtos chineses, e os investidores por todo o mundo receiam um agravamento das tensões comerciais entre as duas maiores economias globais.

Esta manhã, a tendência de quedas é generalizada por toda a Europa, depois de as praças asiáticas também já terem sido penalizadas. O Stoxx 600, que reúne as maiores cotadas europeias, está a perder mais de 0,5%, enquanto alguma das principais praças desvalorizam em torno de 1%. É o caso da bolsa alemã, que perde 1,16%, e da italiana, que segue a recuar 0,8%.

A acompanhar esta tendência, o euro está a depreciar mais de 0,2% contra o dólar, que valoriza face à maioria das moedas internacionais. A moeda europeia está agora a valer 1,1626 dólares.

Este movimento acontece apesar de, na quarta-feira, a Reserva Federal norte-americana ter deixado uma mensagem positiva quanto às suas perspetivas para a evolução da economia. Isto porque, na mesma altura em que a Fed comentava que o crescimento económico dos Estados Unidos está a consolidar-se, assim como o mercado de trabalho, Donald Trump admitia que está a considerar agravar as taxas que os Estados Unidos vão aplicar sobre a importação de produtos chineses, avaliados em 200 mil milhões de dólares, aumentando-as de 10% para 25%.

O objetivo do presidente norte-americano é forçar Pequim a alterar as suas práticas comerciais e adotar “políticas que contribuam para um comércio mais justo”. A medida poderá avançar já no próximo mês.

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