Pressão vendedora em Wall Street. Nasdaq volta a cair 1%.
As ações das empresas tecnológicas voltaram a estar sob pressão esta quinta-feira, num dia em que as bolsas fecharam mistas. Investidores temem crise nos mercados emergentes, mais a guerra comercial.
As bolsas norte-americanas fecharam mistas esta quinta-feira, num dia em que a pressão vendedora voltou a afetar o setor tecnológico, desta vez devido às fracas expectativas de vendas por parte das fabricantes de processadores, mas também às dúvidas sobre se as autoridades vão ou não avançar com medidas regulatórias sobre as redes sociais. Receios face às tensões comerciais com a China e à crise nos mercados emergentes também condicionaram as negociações em Wall Street.
O S&P 500 caiu 0,36% para 2.878,13 pontos. O industrial Dow Jones fechou com ganhos ligeiros de 0,09% para 25.997,19 pontos. Um dia depois de ter caído mais de 1%, o tecnológico Nasdaq encerrou a sessão desta quinta-feira com uma nova queda. Desta vez, o índice recuou 0,90%, a cotar agora nos 7.923,25 pontos.
Expectativas de quebra nas vendas penalizaram as ações das fabricantes de unidades eletrónicas de processamento. A Nvidia desvalorizou 2,05% para 272,72 dólares por ação, enquanto a Intel registou perdas 0,96% para 47,26 dólares. Já os receios de que as redes sociais possam enfrentar regulação apertada por parte das autoridades levaram as ações do Twitter a afundarem 5,87% esta quinta-feira, para os 30,81 dólares cada título.
Na vertente comercial, os investidores estão expectantes para saberem se o Presidente Donald Trump vai mesmo avançar com o pacote de 200 mil milhões de dólares em tarifas aduaneiras sobre as importações chinesas, algo que, a avançar, merecerá retaliação de Pequim.
Em simultâneo, a crise nos mercados emergentes continua a provocar ondas de choque nas bolsas um pouco por todo o mundo. Numa altura de forte desvalorização do peso argentino, e em que o país tenta alcançar um novo acordo de resgate com o FMI, vários executivos alertaram esta quinta-feira para o facto de a crise poder vir a destruir 40.000 empregos no setor da construção, já nos próximos meses.
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