Energia liga bolsa de Lisboa aos ganhos. BCP sobe com dividendos à vista

O PSI-20 registou ganhos, suportado no avanço das ações da Galp Energia e da EDP. Mas o destaque da sessão recaiu sobre o banco liderado por Miguel Maya.

A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana em alta, recuperando de duas sessões negativas. O avanço das ações da Galp Energia e das cotadas do universo EDP foi o principal motor dos ganhos do PSI-20 que foi animado ainda pelo BCP.

O índice PSI-20 valorizou 0,16%, para os 4.987,67 pontos, com seis títulos positivos, três inalterados — REN, Semapa e Sonae Capital — e os restantes nove em queda.

A Nos liderou nas subidas, com as suas ações a somarem 1,59%, para os 5,12 euros. Contudo, o setor energético foi o principal responsável pelo fecho positivo da praça bolsista nacional.

Referência sobretudo para a Galp Energia, cujos títulos apreciaram 1,25%, para os 15,015 euros, num dia em que as cotações do petróleo também valorizaram nos mercados internacionais. O barril de Brent transacionado no mercado londrino progredia 0,58%, para os 73,25 dólares.

A valorização do grupo EDP também contribuiu, com as ações da EDP a ganharem 0,52%, para os 3,096 euros, e as da EDP Renováveis a avançarem 0,51%, para os 7,89 euros.

Contudo, o destaque da sessão recai sobre o BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya que até iniciaram a sessão a desvalorizar em torno de 1%, acabaram por dar a volta para terminarem a somar 0,21%, para os 24,33 cêntimos. Os títulos registaram uma subida mais expressiva durante a sessão, depois de ter sido conhecida a aquisição da unidade polaca do Société Génerale pelo Millennium Bank, banco controlado pelo BCP.

No seguimento desse negócio, o BPI antecipa que o banco liderado por Miguel Maya possa ver melhorado em entre 4% e 5% o seu lucro.

Ainda antes do fecho do mercado, foi sabido ainda que os acionistas do BCP reunidos em assembleia abriram a porta à possibilidade de serem distribuídos dividendos no próximo ano.

Em queda, referência para a Mota-Engil que foi o título mais penalizado, com uma desvalorização de 2,92%, para os 1,728 euros. No mesmo sentido, destaque ainda para a Sonae, cujas ações recuaram 1,97%, para os 87,25 cêntimos.

(Notícia atualizada às 16h57 com mais informação)

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