Banca italiana dá boleia ao BCP. Galp tira chama à bolsa

A bolsa nacional acompanha os ganhos da Europa, apoiada no avanço do BCP que sobe à boleia do disparo da banca italiana.

Desce, sobe e volta a descer. Está a ser um dia muito volátil nos mercados internacionais. Na Europa, o verde da abertura dá, agora, lugar a quedas ligeiras em alguns dos principais índices, enquanto a praça nacional sente o peso da Galp Energia. Nem o BCP, que está a ser puxado pela banca italiana, é capaz de inverter a tendência negativa do PSI-20.

O PSI-20 arrancou a sessão em queda, mas rapidamente passou para a terreno positivo. Seguiu a valorização dos pares europeus, mas voltou a cair. Está a perder 0,21% para 4.832,31 pontos, com a maioria das cotadas em queda.

Enquanto Itália dá motivos para sorrir aos investidores, depois de Roma se ter comprometido a baixar a meta para o défice para 2,04%, o Brexit mantém os investidores em alerta. O Stoxx 600 segue quase inalterado, enquanto o FTSE, do Reino Unido, já praticamente anulou os ganhos do arranque da sessão.

Em Lisboa, o desempenho positivo da banca italiana, que avança em torno de 3%, faz-se sentir no BCP. Com o Intesa Sanpaolo, o maior banco italiano, a disparar 3,7%, o BCP avança 0,57%, para os 24,75 cêntimos, sendo um dos títulos que mais ânimo dá ao índice bolsista de referência lisboeta.

Referência ainda para a subida de 1,06%, para os 10,445 euros, das ações da Jerónimo Martins, num dia em que a Pharol é a estrela. Os seus títulos disparam 7,64%, para os 19,16 cêntimos, depois de a empresa liderada por Palha da Silva ter anunciado que não vai avançar com o aumento de capital para poder acompanhar o reforço de capital da Oi.

A Pharol alega condições desfavoráveis do mercado para esse recuo e diz ter outros meios para “acautelar interesses” na sua participada brasileira.

A pressão da Galp Energia acaba, no entanto, por ditar a tendência negativa da bolsa de Lisboa. Num dia em que o petróleo está estável, as ações da empresa portuguesa deslizam 1,57% para 14,065 euros. A EDP Renováveis também cai quase 1%, enquanto a EDP perde 0,13% para 3,1060 euros.

(Notícia atualizada às 8h57 com a inversão da tendência da bolsa nacional)

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