Hoje nas notícias: Desemprego, habitação e palácios

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Residências de estudantes em palácios, pousadas ou num quartel atribuídas pelo Governo faz manchete no jornal i, no dia em que se sabe que o desemprego entre os deficientes cresceu 24% em seis anos. É possível também saber mais em detalhe aqueles quais serão os aumentos das pensões, bem como o projeto de lei do PSD que pretende baixar a taxa sobre rendimentos de capitais à boleia da habitação.

Desemprego entre deficientes aumentou 24% em seis anos

O desemprego entre as pessoas com deficiência aumentou 24% entre 2011 e 2017, em contraciclo com a tendência da população em geral, sendo que, no ano passado, apenas 11% dos deficientes registados em centro de emprego ficaram empregados. Os dados avançados pelo Público nesta quinta-feira (acesso condicionado) constam do mais recente relatório “Pessoas com Deficiência em Portugal – Indicadores de Direitos Humanos 2018”, da autoria do Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH), e revelam que em 2017 havia 12.911 pessoas com deficiência inscritas nos centros de emprego.

Palácios, pousadas, quartel e ministério dão lugar a residências para estudantes

O Governo atribui a Almada, Amadora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa e Porto, entre outras cidades portuguesas, casas para albergar estudantes universitários. A notícia é avançada pelo Jornal i (acesso pago) que cita um diploma do executivo liderado por António Costa, dando ainda conta que palácios, pousadas, quartel e ministério darão lugar a essas residências para estudantes.

Empresas pagam juros mais baixos de sempre

Nunca as empresas pagaram juros tão baixos para se financiarem junto da banca. O Jornal de Negócios dá conta nesta quinta-feira (acesso pago) que pela primeira vez, a taxa de juro média das operações de financiamento às empresas portuguesas caiu abaixo da fasquia dos 3%, no segundo trimestre deste ano. O custo de financiamento das empresas segue a trajetória descendente desde que a troika entrou em Portugal, acumulando já uma redução de um ponto percentual no espaço de três anos, servindo de suporte à respetiva capitalização.

Pensões sobem 1,6% em janeiro

A maioria das pensões dos portugueses contará com um aumento de 1,6% em janeiro, dá conta o Correio da Manhã (acesso grátis) nesta quinta-feira, citando dados divulgados pelo Ministério da do Trabalho. Os aumentos das reformas variam entre 0,78% e 1,6%, sendo que a taxa mais elevada irá beneficiar as pensões até 871,52 euros, o que representa cerca de 85% dos reformados em Portugal. Já as pensões mais elevadas (acima de 5229,12 euros) vão manter-se congeladas.

PSD quer baixar taxa sobre rendimentos de capitais à boleia da habitação

O Diário de Notícias (acesso pago) desta quinta-feira dá conta do projeto de lei do PSD que propõe baixar a taxa de 28% que incide sobre os rendimentos prediais, quando os senhorios façam contratos de arrendamento de longa duração, e que também altera o valor da taxa que é paga pelos rendimentos de capital — juros de depósitos, rendimentos de títulos de dívidas, dividendos de ações, entre outros. Para além disso, de acordo com a proposta social-democrata, a redução aplicada aos rendimentos prediais — o corte vai até aos 14% — também passará a ser aplicada aos rendimentos obtidos em território português por não residentes. E, neste caso, abrangendo rendimentos do trabalho dependente ou pensões.

 

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