Governo trava entrada em bolsa da TAP. Empurra operação para 2021 ou 2022
Executivo de António Costa defende que não há uma necessidade imperiosa de antecipar a entrada em bolsa. Empurrou a operação para 2021 ou 2022.
O Estado, que controla metade do capital da TAP, travou a intenção dos acionistas privados de dispersarem capital da transportadora aérea em bolsa. O tema esteve em cima da mesa nos últimos meses, mas o Governo considerou que o contexto não é favorável, empurrando a operação para 2021 ou 2022.
De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o consórcio Atlantic Gateway (que junta Humberto Pedrosa, David Neeleman e os chineses da HNA), que detém 45% da companhia aérea, defendia que era tempo de a empresa recorrer ao mercado para reforçar os capitais próprios, mas o Executivo de António Costa defende que não há uma necessidade imperiosa de antecipar a entrada em bolsa.
No âmbito do acordo parassocial assinado há três anos estavam previstos mecanismos que permitiam “assegurar a venda de ações a terceiros e/ou a dispersão em bolsa do capital social da TAP, contanto que o Estado português não perca a sua condição de maior acionista da TAP”. No entanto, o Governo recusou a intenção da Atlantic Gateway de o fazer já.
Não só o Executivo defende que não há necessidade de capitais, depois das várias operações de financiamento levadas a cabo pela TAP, como o contexto não é positivo. As operações falhadas da Sonae, Science4you e Vista Alegre reforçam a posição de António Costa que, assim, empurrou uma eventual operação deste género acabou para 2021 ou 2022.
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