Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2019

Maduro revela vontade de manter conversações com os Estados Unidos, e convida um enviado de Trump a visitar o país. As reuniões dos EUA com Pequim foram "produtivas".

O Presidente da Venezuela revelou que convidou um enviado de Donald Trump para o país e que tem mantido contactos com responsáveis norte-americanos. Já as reuniões dos chineses com os Estados Unidos estão a terminar, à medida que se aproxima o prazo para conseguirem chegar a acordo. A Comissão responsável pelo Comércio tem ainda outras preocupações, nomeadamente deliberar a multa a aplicar ao Facebook por violações da privacidade dos utilizadores. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Associated Press

Em “privado, público ou secreto”. Maduro convida enviado de Trump para encontro em Caracas

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou na quinta-feira que convidou o enviado especial dos Estados Unidos a deslocar-se ao país e que o seu ministro dos Negócios Estrangeiros manteve recentemente contactos com responsáveis oficiais dos EUA em Nova Iorque. Em entrevista à agência noticiosa Associated Press, o Chefe de Estado indicou que o segundo de dois encontros ocorreu quatro dias após o enviado norte-americano, Elliott Abrams, ter referido que o tempo para o diálogo com o Governo de Maduro estava esgotado. Apesar de criticar a atitude de confrontação do seu homólogo dos EUA, Maduro disse que mantém a esperança num encontro com Donald Trump para resolver o impasse relacionado com o facto de este ter reconhecido o opositor Juan Guaidó como líder legítimo da Venezuela. Leia a notícia completa na Associated Press (acesso livre / conteúdo em inglês)

South China Morning Post

Estados Unidos satisfeitos com reuniões em Pequim sobre a guerra comercial

As negociações com Pequim para encontrar uma saída para a guerra comercial sino-americana têm sido “produtivas”, congratulou-se esta quinta-feira o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin. “As reuniões foram produtivas com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He”, escreveu Steven Mnuchin, na sua conta da rede social Twitter.

Após dois dias de conversações na capital chinesa, Steven Mnuchin deverá ser recebido agora pelo Presidente chinês, Xi Jinping, antes de regressar a Washington. A China e os Estados Unidos iniciaram na quinta-feira um diálogo de alto nível, visando pôr fim a uma guerra comercial que ameaça a economia mundial e que poderá agravar-se, após um período de trégua de 90 dias. Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre / conteúdo em inglês)

The Washington Post

Facebook enfrenta multa multimilionária

A rede social fundada por Mark Zuckerberg prepara-se para ser multada pela Comissão Federal do Comércio, no âmbito da investigação às falhas na proteção da privacidade dos utilizadores, depois de ser conhecido o caso Cambridge Analytica. O valor ainda não foi definido mas deverá ascender aos milhares de dólares, no que pode ser a multa mais alta alguma vez aplicada pela instituição a uma tecnológica. Até agora, o montante recorde foi cobrado à Google, que foi multada em 22,5 milhões de dólares em 2012. Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso pago / conteúdo em inglês)

CNN

Coca-Cola cai para mínimos de uma década depois de apresentar previsões aquém do esperado

A Coca-Cola espera crescer 4% em 2019, um valor que justifica com o abrandamento global, a força do dólar e a incerteza política. Estas previsões desiludiram os investidores e fizeram as ações da fabricante norte-americana cair 8%, no que foi o pior dia em bolsa em dez anos. Os títulos da Coca-Cola negociaram em mínimos de outubro de 2008, numa altura em que as tensões comerciais prejudicam os resultados das empresas. Leia a notícia completa na CNN (acesso livre / conteúdo em inglês)

Les Echos

França reduz idade mínima da escolaridade obrigatória para três anos

O Governo francês aprovou uma série de medidas para reforçar a escolaridade primária e pré-escolar. Entre elas encontra-se a redução da idade mínima para a escolaridade obrigatória, de seis para três anos, medida que foi recebida com críticas. A partir de setembro deste ano, as crianças francesas terão de iniciar a educação obrigatoriamente a partir dos três anos. Na União Europeia, apenas na Hungria se aplica o mesmo limite mínimo, sendo que na maioria dos Estados-membros a escolaridade obrigatória inicia-se entre os cinco e seis anos. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago / conteúdo em francês)

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