Revista de imprensa internacional
Maduro revela vontade de manter conversações com os Estados Unidos, e convida um enviado de Trump a visitar o país. As reuniões dos EUA com Pequim foram "produtivas".
O Presidente da Venezuela revelou que convidou um enviado de Donald Trump para o país e que tem mantido contactos com responsáveis norte-americanos. Já as reuniões dos chineses com os Estados Unidos estão a terminar, à medida que se aproxima o prazo para conseguirem chegar a acordo. A Comissão responsável pelo Comércio tem ainda outras preocupações, nomeadamente deliberar a multa a aplicar ao Facebook por violações da privacidade dos utilizadores. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.
Associated Press
Em “privado, público ou secreto”. Maduro convida enviado de Trump para encontro em Caracas
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou na quinta-feira que convidou o enviado especial dos Estados Unidos a deslocar-se ao país e que o seu ministro dos Negócios Estrangeiros manteve recentemente contactos com responsáveis oficiais dos EUA em Nova Iorque. Em entrevista à agência noticiosa Associated Press, o Chefe de Estado indicou que o segundo de dois encontros ocorreu quatro dias após o enviado norte-americano, Elliott Abrams, ter referido que o tempo para o diálogo com o Governo de Maduro estava esgotado. Apesar de criticar a atitude de confrontação do seu homólogo dos EUA, Maduro disse que mantém a esperança num encontro com Donald Trump para resolver o impasse relacionado com o facto de este ter reconhecido o opositor Juan Guaidó como líder legítimo da Venezuela. Leia a notícia completa na Associated Press (acesso livre / conteúdo em inglês)
South China Morning Post
Estados Unidos satisfeitos com reuniões em Pequim sobre a guerra comercial
As negociações com Pequim para encontrar uma saída para a guerra comercial sino-americana têm sido “produtivas”, congratulou-se esta quinta-feira o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin. “As reuniões foram produtivas com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He”, escreveu Steven Mnuchin, na sua conta da rede social Twitter.
Tweet from @stevenmnuchin1
Após dois dias de conversações na capital chinesa, Steven Mnuchin deverá ser recebido agora pelo Presidente chinês, Xi Jinping, antes de regressar a Washington. A China e os Estados Unidos iniciaram na quinta-feira um diálogo de alto nível, visando pôr fim a uma guerra comercial que ameaça a economia mundial e que poderá agravar-se, após um período de trégua de 90 dias. Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre / conteúdo em inglês)
The Washington Post
Facebook enfrenta multa multimilionária
A rede social fundada por Mark Zuckerberg prepara-se para ser multada pela Comissão Federal do Comércio, no âmbito da investigação às falhas na proteção da privacidade dos utilizadores, depois de ser conhecido o caso Cambridge Analytica. O valor ainda não foi definido mas deverá ascender aos milhares de dólares, no que pode ser a multa mais alta alguma vez aplicada pela instituição a uma tecnológica. Até agora, o montante recorde foi cobrado à Google, que foi multada em 22,5 milhões de dólares em 2012. Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso pago / conteúdo em inglês)
CNN
Coca-Cola cai para mínimos de uma década depois de apresentar previsões aquém do esperado
A Coca-Cola espera crescer 4% em 2019, um valor que justifica com o abrandamento global, a força do dólar e a incerteza política. Estas previsões desiludiram os investidores e fizeram as ações da fabricante norte-americana cair 8%, no que foi o pior dia em bolsa em dez anos. Os títulos da Coca-Cola negociaram em mínimos de outubro de 2008, numa altura em que as tensões comerciais prejudicam os resultados das empresas. Leia a notícia completa na CNN (acesso livre / conteúdo em inglês)
Les Echos
França reduz idade mínima da escolaridade obrigatória para três anos
O Governo francês aprovou uma série de medidas para reforçar a escolaridade primária e pré-escolar. Entre elas encontra-se a redução da idade mínima para a escolaridade obrigatória, de seis para três anos, medida que foi recebida com críticas. A partir de setembro deste ano, as crianças francesas terão de iniciar a educação obrigatoriamente a partir dos três anos. Na União Europeia, apenas na Hungria se aplica o mesmo limite mínimo, sendo que na maioria dos Estados-membros a escolaridade obrigatória inicia-se entre os cinco e seis anos. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago / conteúdo em francês)
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