Idai: Portucel disponibiliza cerca de 30 mil euros para províncias de Manica e Zambézia

  • Lusa
  • 22 Março 2019

O novo projeto da Portucel em Moçambique ainda está numa fase inicial. A empresa não quis deixar de ajudar a população depois da passagem do ciclone Idai.

A Portucel Moçambique vai contribuir com dois milhões de meticais (cerca de 29 mil euros) para apoiar populações e comunidades das províncias moçambicanas de Manica e Zambézia, onde a empresa tem investimentos, disse hoje fonte oficial da empresa.

Em resposta a questões enviadas pela Lusa, a empresa afirmou que “decidiu transmitir aos Governos provinciais de Manica e da Zambézia o seu apoio e solidariedade, nesta fase crítica para as populações e comunidades, e contribuir imediatamente com dois milhões de meticais”, na sequência do ciclone Idai.

“A catástrofe natural causada pela passagem do ciclone Idai em Moçambique provocou uma devastação de grande magnitude, com um elevado número de vítimas, tendo gerado milhares de desalojados, perda de alimentos, recursos e prejuízos ainda incalculáveis”, refere ainda.

Apesar de o novo projeto da Portucel em Moçambique estar ainda numa fase inicial, refere: “não poderíamos deixar de reafirmar também por esta via, o nosso compromisso com o benefício e desenvolvimento das populações das províncias onde estamos presentes, que também nos têm apoiado e permitido implementar as nossas iniciativas”.

A empresa não adianta para já números sobre danos ou prejuízos causados pelo ciclone nos seus investimentos naquele país.

O balanço provisório da passagem do ciclone Idai é de 557 mortos, dos quais 242 em Moçambique, 259 no Zimbabué e 56 no Maláui.

O ciclone afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas nos três países africanos e a área submersa em Moçambique é de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março, e a ONU alertou que 400.000 pessoas desalojadas necessitam de ajuda urgente, avaliada em mais de 40 milhões de dólares (mais de 35 milhões de euros).

Mais de uma semana depois da tempestade, milhares de pessoas continuam à espera de socorro em áreas atingidas por ventos superiores a 170 quilómetros por hora, chuvas fortes e cheias, que deixaram um rasto de destruição em cidades, aldeias e campos agrícolas.

As organizações envolvidas nas operações de socorro e assistência humanitária têm alertado para o perigo do surto de doenças contagiosas.

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