Secretário de Estado da Saúde defende seguro complementar

  • ECO Seguros
  • 21 Julho 2019

Francisco Ramos considera que um seguro de saúde complementar público pode evitar que as famílias gastem, do seu bolso ou em seguros, cerca de 6 mil milhões de euros por ano.

O Secretário de Estado da Saúde afirmou, em entrevista ao jornal Sol, “ vale a pena ser discutido haver eventualmente um seguro (de saúde) complementar público”, acrescentando que “Portugal é dos países onde as pessoas mais pagam cuidados de saúde do seu próprio bolso”.

O governante explica que essas despesas próprias são aquelas, total ou parcialmente, não abrangidas por reembolsos ou comparticipações estatais, como medicamentos, consultas de especialidade geral e familiar, próteses, saúde oral, óculos ou aparelhos auditivos. Francisco Costa considera que, ou o SNS tem de resolver tudo ou, eventualmente, tem de se pensar num seguro complementar que ofereça, principalmente, este tipo de cuidados.

Confrontado se os utilizadores pagariam por esse seguro e poderiam usufruir dos serviços privados, o secretário de Estado confirmou essa ideia. Na situação atual um terço dos gastos em saúde são suportados pelas famílias em seguros e pagamentos diretos, revelou o governante, indicando que esse valor é de 6 mil milhões de euros por ano, gastos “num mercado desregulado e selvagem”, comenta.

Francisco Costa defende então um seguro complementar para suportar esses gastos adicionais das famílias, de uma forma “não redundante como é o caso da ADSE”, mas em seguros “realmente complementares ao SNS que pudessem tornar mais justo” o acesso à saúde.

Concluindo este tema na entrevista ao SOL, o secretário de Estado afirmou ser prioridade “alargar a cobertura pública nas áreas em que as pessoas mais gastam do seu bolso”.

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