Colombo, BMW e Unicre entre os credores da Phone House

Já são conhecidos mais nomes de credores da Phone House. Para além da Samsung, centros comerciais como o Colombo e Loureshopping são credores da empresa, assim como a marca de telemóveis Wiko.

O Centro Comercial Colombo, a BMW e a Unicre são algumas das empresas credoras da Phone House, a empresa de comércio de telemóveis que entrou em Processo Especial de Revitalização (PER) em maio. Os nomes destes credores, que ainda não eram conhecidos publicamente, somam-se ao da Samsung, que é a principal credora a apoiar o PER da Phone House, e ao da Huawei, que é credora indireta através de uma distribuidora, apurou o ECO.

A identificação destas empresas surge agora no portal de justiça Citius, mas a lista não é completa. Segundo explicou fonte próxima do processo, os nomes agora públicos são os dos credores que reclamaram créditos e que aceitaram votar o PER da Phone House, havendo “muitos outros”. A lista inclui ainda centros comerciais em várias partes do país, marcas de telemóveis e até um cidadão particular.

Para além da Samsung, também a francesa Wiko surge entre os credores. No plano dos centros comerciais, para além do Colombo (Lisboa), surge também na lista o Loureshopping (Loures), o Rio Sul (Seixal), o 8.ª Avenida (São João da Madeira) e o Nosso Shopping (Vila Real). Na lista está também o BMW Bank, a Unicre, a Ingram, a Innjoo Technology, a Athena Motor Ibérica, a Suprides XXI e a Tamet, entre outras.

No final de maio, o ECO avançou que a Phone House entrou em PER depois de a pandemia de coronavírus, que levou ao encerramento de lojas, ter agravado a situação financeira da empresa. Em causa está uma dívida de “cerca de 10 milhões de euros”, segundo fonte próxima do processo, e enquanto principal credora, foi a Samsung que viabilizou o PER da Phone House, “salvando” a retalhista da insolvência.

“Após uma reestruturação que resultou em dois períodos consecutivos com melhoria de performance, a situação financeira da empresa agravou-se no último ano, em virtude de vários fatores, dos quais se destacam um mercado bastante competitivo”, disse ao ECO, na altura, fonte oficial da Phone House. O “contexto” da pandemia “veio precipitar a necessidade de uma reestruturação mais abrangente”, acrescentou a mesma fonte.

Instada agora a dar mais informações sobre os últimos desenvolvimentos do PER, fonte oficial da Phone House não quis comentar. Mas, com o desconfinamento e o levantamento das restrições à atividade económica, há também planos de reabertura de lojas na Phone House. E uma das mais relevantes, a loja Phone House no Centro Comercial Colombo, tem já data marcada para o regresso: voltará a abrir portas esta segunda-feira, 15 de junho, com um conceito renovado.

Estes credores vão votar o PER da Phone House:

  • 8.ª Avenida – Centro Comercial, S.A.
  • Athena Motor Ibérica, S.L
  • Atlantic Diamond Print, Unip. Lda
  • Bmw Bank Gmbh – Sucursal Portuguesa
  • Centro Colombo – Centro Comercial, S.A.
  • Ingram Micro Portugal Unipessoal Lda
  • Innjoo Technology, S.L
  • Loureshopping – Centro Comercial, S. A.
  • Ricardo Manuel da Silva de Meneses
  • Rio Sul – Centro Comercial, S.A.
  • Samsung Electrónica Portuguesa Sa
  • Suprides XXI, Ldª
  • Tamet – Electronica e Comunicações, Sa
  • Trjni Douro, S.A.
  • Unicre – Cartão Internacional Crédito S.A.
  • Wikomobile Iberia, S.L

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