Aon Plc repõe salários a funcionários após corte devido à crise pandémica
A Aon afirma que o cenário mais grave de crise já não se coloca e vai repor a parte dos salários que retirou em abril a 35 mil funcionários. Os executivos de topo mantêm-se sob corte de 50%.
A Aon Plc, corretora global e especialista de risco, decidiu repor os 20% de salário que – há cerca de dois meses – deixou de pagar a cerca de 35 mil dos seus colaboradores (70% do total em todo o mundo).
A medida de redução salarial foi anunciada no final de abril, em carta assinada por Greg Case, CEO da Aon. Na missiva, o presidente executivo explicava: “ao avaliarmos os riscos económicos no horizonte”, as reduções de custos externos, só por si, não serão “suficientes para proporcionar a flexibilidade operacional de que possamos necessitar”.
Agora, em comunicação enviada ao regulador do mercado de capitais dos EUA (SEC –Securities and Exchange Commission), a Aon anuncia o fim do corte. A partir de 1 de julho, a companhia – que também aplicou a redução salarial a parte do pessoal que emprega em Portugal – reembolsará o montante retido mais 5% ao longo do terceiro trimestre de 2020.
Na 3ª página do documento submetido à SEC, a companhia explica que repõe as remunerações porque já afastou o pior cenário de crise e reafirma que nenhum dos colaboradores da empresa perderá o emprego por causa da pandemia (covid-19).
O corte de 50% no salário dos executivos seniores permanecerá em vigor, nomeadamente metade do salário de diretores e quadros e metade das compensações em dinheiro previstas para membros do conselho de administração, detalha o comunicado ao organismo de regulação do mercado bolsista dos EUA.
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