Da loucura dos mercados à paz da costa vicentina. CEO da bolsa vai de férias
Isabel Ucha revela, no "Eles vão de férias para...", que vai ficar por Portugal este verão. A Covid-19 leva a CEO da bolsa a tirar partido da "beleza natural" do país, desde o litoral ao interior.
Passa os dias atenta ao sobe e desce constante dos mercados financeiros, mas também na busca incessante de novas empresas que possam ajudar a “povoar” a bolsa nacional. O verão é, para Isabel Ucha, como para muitos investidores, a altura ideal para se afastar da rotina stressante, partindo em busca do merecido descanso. A CEO da Euronext Lisboa gosta de conhecer novos países, mas com a Covid-19 vai partir à descoberta da “beleza nacional” de Portugal.
“Gosto de tirar uma parte das férias de verão para mostrar outras culturas e países aos meus filhos”, conta a responsável pela gestora do mercado de capitais português ao ECO, no âmbito da rubrica “Eles vão de férias para…”. Mas este ano é atípico, por causa da pandemia.
Não é por causa da Covid-19 que não fará férias, embora admita que o vírus vai obrigar a “todos os cuidados”. Ficará no país, cruzando-o do litoral ao interior, das praias até aos circuitos das aldeias históricas. Uma viagem para o corpo que será complementada por outra, para a mente, com um livro de Yuval Harari que já leu, mas vai reler.
Onde é que vai passar as férias este verão?
Este verão passarei as minhas férias em Portugal, com a minha família (o meu marido e os meus dois filhos, e com alguns amigos deles que se vão juntar). Vou desfrutar de alguns dos locais bonitos que o nosso país tem para oferecer, nas praias vicentinas, e na beira interior, visitando algumas aldeias históricas de Portugal.
A pandemia obrigou a alguma mudança de planos?
Habitualmente gosto de tirar uma parte das férias de verão para mostrar outras culturas e países aos meus filhos, uma descoberta que vamos fazendo em conjunto e que me dá imenso prazer. Quero sobretudo despertar-lhes a curiosidade por outras culturas e formas de pensar, e desenvolver neles um espírito de abertura e tolerância. Mas este ano, com a situação pandémica, ficaremos a descobrir mais de Portugal, o que também é fantástico.
Que cuidados vai ter por causa da Covid-19?
Vou naturalmente ter todos os cuidados que as autoridades de saúde recomendam e fazer muitas atividades ao ar livre.
Gosto de tirar uma parte das férias de verão para mostrar outras culturas e países aos meus filhos. Este ano, com a situação pandémica, ficaremos a descobrir mais de Portugal, o que também é fantástico.
O que têm esses destinos de tão especial?
A costa vicentina é uma zona de enorme beleza natural, muito genuína e que oferece rotas maravilhosas para correr, andar de bicicleta ou simplesmente desfrutar da praia. Eu gosto muito de fazer férias ativas, e por isso todos os dias planeio uma corrida, um trajeto de bicicleta ou uma caminhada diferentes. Quando às aldeias históricas, elas também são muito genuínas, e oferecem-nos a possibilidade de olhar o presente em perspetiva. Nesse circuito de aldeias históricas há também muitos trajetos deslumbrantes para o nosso momento de exercício diário.
O que recomenda que não se deve mesmo nesse circuito?
Recomendo o trajeto Piodão a Chãs de Égua e Foz de Égua, e a rota do xisto da Benfeita.
E que livro vai levar consigo?
Vou reler o Homo Deus, do Yuval Harari
“Eles vão de férias para…” é uma rubrica de verão em que o ECO lançou o desafio a governantes, gestores e empresários para partilharem com os nossos leitores onde vão, ou foram, neste período de descanso. É publicada diariamente.
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