Bares do Porto propõem abrir discotecas depois de “visita in loco” da DGS

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto vai enviar uma proposta ao Governo para a abertura das discotecas além da 1h00 após visita "in loco" da Direção-Geral da Saúde.

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto vai enviar esta quinta-feira uma proposta ao Governo para a abertura das discotecas além da 01h00 após parecer favorável da Direção-Geral da Saúde.

A Associação vai propor que se avance com uma abertura das discotecas em função das condições que cada uma oferece, ou seja, a abertura durante o período da pandemia só poderá acontecer com um parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS), o qual terá que ser elaborado após visitain loco aos estabelecimentos que tenham formalizado um pedido”, explicou António Fonseca à agência Lusa.

Para António Fonseca, que é também presidente da União de Freguesias de Miragaia, Nicolau, Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé e Vitória (Porto), a proposta da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto ajudaria a dar um “passo para minimizar a angústia dos empresários e dos trabalhadores, de forma gradual e responsável”.

“O empresário propõe à Direção-Geral da Saúde a sua abertura (…). Para o efeito pede um parecer favorável. Esse parecer favorável tem de passar por uma visita in loco dos técnicos da Direção-Geral da Saúde e, a partir do momento em que haja um parecer favorável, o Governo, que por norma usa as recomendações da DGS”, decidirá conclui António Fonseca, esperançado de que depois “gradualmente” os estabelecimentos possam ir reabrindo.

Seria uma forma de, passado um mês, os estabelecimentos que tivessem parecer favorável e depois de haver uma visita, pudessem estar a funcionar, tal como noutras situações semelhantes aconteceu, disse, recordando a altura da lei do tabaco.

Os bares e discotecas estiveram encerrados em Portugal desde março devido à pandemia de covid-19, mas desde o dia 1 de agosto que puderam começar a funcionar como cafés e pastelarias.

Em conferência de imprensa a dia 30 de julho, e após a reunião semanal do Conselho de Ministros, em Lisboa, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicava que, no contexto da “situação epidemiológica do país mais controlada”, foi determinada “a possibilidade de os estabelecimentos que são bares na sua origem funcionarem enquanto pastelarias e cafés, seguindo as mesmas regras de distanciamento que estas instituições têm”.

A ministra esclareceu que os bares e discotecas que optassem pela reabertura teriam a possibilidade de funcionar até às 20h00 na Área Metropolitana de Lisboa e até às 01h00 (com limite de entrada às 24:00) no resto do território continental, tal como a restauração.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. De acordo com o relatório da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 52.061 casos de infeção confirmados e 1.743 mortes, das quais duas na região Norte e uma na região de Lisboa.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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