Fundos de pensões renderam menos 1,9% até junho – ASF

  • ECO Seguros
  • 25 Agosto 2020

As contribuições para os fundos de pensões e o montante dos benefícios pagos registaram um acréscimo de 40,2% e 3,2%, respetivamente, face ao período homólogo, indica relatório semestral da supervisão

As contribuições (de associados e participantes) para os fundos de pensões rondaram 670 milhões de euros no termo do semestre, em crescimento de 40,2% face ao mesmo período ano anterior, enquanto os benefícios pagos (cerca de 389 milhões de euros) apontaram aumento de 3,2%, face ao primeiro semestre do ano anterior, revela o Relatório de Evolução da Atividade dos Fundos de Pensões – 1º semestre de 2020, divulgado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Os montantes geridos pelos fundos de pensões registaram incremento de 0,6% em relação ao final de 2019, totalizando cerca de 21,7 mil milhões de euros (18,9 mil milhões geridos pelos fundos fechados). Esta evolução “resultou da diminuição de 1,3% nos fundos de pensões fechados”, explica o relatório do organismo supervisor. Tendo em consideração as contribuições entregues aos fundos e as respetivas pensões pagas, a rentabilidade dos fundos de pensões, face ao final do ano de 2019, foi de -1,9%.

No primeiro semestre de 2020, o número de fundos de pensões sob gestão passou de 232 para 233, na sequência da extinção de dois fundos de pensões fechados e da constituição de três fundos de pensões PPR. Enquanto o número de fundos fechados diminuiu, de 136 para 134, o conjunto de fundos abertos (PPR, PPA e outros) passaram de 96, um ano antes, para 99 no final de junho de 2020.

De acordo com a informação da ASF, os fundos de pensões fechados mantêm-se dominantes no mercado, sendo também os de maior peso em termos das entradas (contribuições), benefícios pagos e montantes geridos.

A estrutura da composição das carteiras “foi semelhante à observada no final do ano de 2019. Destacam-se, no entanto, a diminuição do peso de ações, de depósitos bancários e de dívida pública e um aumento do peso das obrigações privadas,” caracteriza o documento do organismo regulador.

Em junho de 2020, as carteiras de investimento dos fundos de pensões eram constituídas maioritariamente por títulos de dívida (51%), seguindo-se os fundos de investimento (33%). Imóveis (8%), depósitos bancários (4%) e ações (4%) continuam a ser as categorias com menor peso.

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