Vitor Alegria: “Museu Virtual do Seguro teve 5 mil visualizações em 3 semanas”

Vitor Alegria é o presidente do Clube Chapas que acabou de lançar o MVS, Museu Virtual do Seguro. Apoiado por todo o setor apela a contribuições para enriquecer o espólio.

 

Vitor Alegria, presidente do Clube Chapas: O museu virtual do Seguro atingiu 5 mil visualizações em três semanas.

O CHAPAS-Clube História e Acervo Português da Actividade Seguradora, abreviadamente designado por Clube CHAPAS, fundado em 2011, por iniciativa de uma dezena de pessoas ligadas profissionalmente a empresas de seguros e acaba de lançar o Museu Virtual do Seguro. O museu é um trabalho em construção juntando ordenadamente com documentos, peças e as histórias para memória futura da atividade seguradora. Já conta com alguns dos 4 mil items guardados pelo Chapas, objetos relacionados com um setor em que existe um espólio valioso de memorabiblia em que cada peça leva para uma história.

Vitor Alegria, técnico de seguros como carreira na Royal Exchange, La Equitativa e Fidelidade Mundial, é impulsionador do Clube Chapas. Foi entrevistado por ECOseguros.

Como correu lançamento do Museu Virtual do Seguro em tempo de pandemia?

Em março, a equipa do Clube CHAPAS, resiliente como é, iniciou de imediato os trabalhos para preparação e conclusão do MVS-Museu Virtual do Seguro by Clube CHAPAS, cujo lançamento veio a acontecer no dia 6 de agosto. Conseguiu, em apenas 3 semanas, atingir cerca de 5000 visualizações.

Continuamos a solicitar que nos façam chegar documentos, peças e as histórias para memória futura

O que tem já para apresentar?

O Museu Virtual do Seguro apresenta uma cronologia histórica entre 1293 a 1998. A coleção do Clube CHAPAS ocupa uma posição de destaque, sendo semanalmente adicionados objetos e documentos. É dada relevância a pessoas dos seguros. Em geo referênciação são localizadas sedes das antigas e atuais seguradoras. No sentido de mostrar à sociedade a importância do seguro foi colocada uma cronologia de catástrofes e acontecimentos. Não nos esquecemos de referenciar todas as parcerias com entidades estrangeiras que granjeámos desde 2011. Pela história do próprio clube colocámos catálogos das exposições realizadas. O museuvirtualdoseguro.pt conseguiu, em apenas 3 semanas, atingir cerca de 5000 visualizações.

A história do próprio Chapas resulta no museu?

O espólio, que conta a história do seguro em Portugal, encontrava-se bastante difuso e, muito dele, em risco de se perder para sempre. Foi com esta perspetiva que os fundadores do Clube CHAPAS puseram mãos à obra e lançaram o desafio aos profissionais de seguros para a doação de documentos e objetos que guardaram durante anos, bem como o relato das suas histórias, para memória futura.

A adesão à ideia de salvaguarda e conservação deste valioso património resultou e deu origem à coleção do Clube CHAPAS, constituída por documentos e peças relacionadas com a atividade seguradora. Os mais de 4 mil itens da coleção destacam-se pela sua originalidade e singularidade e revestem-se de inegável interesse histórico, evocando diversos aspetos da história do seguro, constituindo, desta forma, uma fonte importante para o estudo e compreensão desta atividade.

Como se articula o MVS com o museu existente em Lisboa na sede a APS?

A criação de um Museu do Seguro foi sempre um objetivo muito presente desde 2011, pela importância em divulgar a coleção que possuímos, e contar as suas histórias. Em setembro de 2017 a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e o Clube CHAPAS celebraram um protocolo de colaboração no âmbito da organização da “exposição permanente” denominada “Memória do Seguro”, a instalar na sede da APS, a qual foi inaugurada maio de 2019, e designada EPMS-Exposição Permanente Memória do Seguro. Até março de 2020 foram realizadas centenas de visita guiadas à EPMS, sendo que por força da pandemia Covid-19 o espaço foi encerrado temporariamente.

Quais as ligações institucionais e companhias apoiantes do MVS?

É possível afirmar que o Clube CHAPAS é apoiado por mais de 99% do mercado segurador, ou seja, as associadas da APS-Associação Portuguesa de Seguradores, entidade com quem formalizámos um protocolo de colaboração. Recentemente celebrámos uma parceria com o Museu do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, para investigação de documentos e estudo da sua coleção de chapas de seguros de incêndio, associadas às histórias do socorro na cidade de Lisboa. Mantemos excelentes relações institucionais com a Biblioteca da ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. Possuímos, ainda, parceria com a Livroteca de Seguros, em Santar-Viseu. Ao nível internacional foram realizadas parcerias com a Fundação Museu Argentino do Seguro (Argentina), com a SINCOR-SP (Brasil) e com a Fundação Mansutti (Itália). Relacionamo-nos com entidades de 10 países, conforme identificado no item “Cá dentro e lá fora” no museuvirtualdoseguro.pt .

Tem havido participação ativa de instituições apoiantes?

O Clube CHAPAS sempre regeu a sua atuação com compromisso e relacionamento próximo das Pessoas e das Instituições. Em nove anos de existência foram realizadas 10 exposições temporárias, em parceria com as Seguradoras: Fidelidade, Lusitania, Tranquilidade e Groupama (actual UNA), a Associação Portuguesa de Seguradores, o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora, a Caixa Central de Crédito Agricola Mútuo, Câmaras Municipais de Elvas, Évora e do Barreiro, e com a Santogal Automóveis.

Qual tem sido o apoio do público?

A participação do público é uma demonstração séria da adesão à ideia, da importância da existência da associação. A apreciação da ação do Clube CHAPAS, desde 2011, é muito positiva e gratificante. Continuamos a solicitar que nos façam chegar documentos, peças e as histórias para memória futura. Estamos sempre disponíveis para receber ideias que possam dar maior valor à nossa missão.

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