Nove em cada 10 trabalhadores valorizam educação financeira, diz MetLife
Ações que promovem boa educação na vertente financeira estão não só a ganhar relevo entre os trabalhadores, mas também entre as próprias empresas.
A Metlife indica que 45% dos trabalhadores relatam que a origem dos seus problemas de saúde reside em problemas financeiros segundo apontou o estudo “Navigating Together: How to Support Employee Well-Being in Uncertain Times”, divulgado pela MetLife, nos EUA.
“As organizações têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais sustentável, que contribua para o bem-estar das suas famílias e comunidades, que enfrentam desafios sem precedentes. O compromisso de MetLife está também em acrescentarmos uma mais valia à sociedade portuguesa, que há 35 anos nos dá a sua confiança”, afirma Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral da MetLife na Ibéria.
De acordo com o mesmo estudo, nas empresas que trabalham para alcançar uma boa educação financeira através de diferentes programas, 76% dos colaboradores declaram estar satisfeitos com os benefícios oferecidos pela empresa. Contudo, nas empresas em que este modelo ainda não está implementado, o número cai 17%.
Além disso e ao contrário de outros anos, considera a companhia, um em cada quatro profissionais considera que estes programas são agora indispensáveis para alcançar o bem-estar financeiro e, quando é considerado como uma opção a ser implementada na organização, o número sobe para nove em cada dez (85%), o que reflete o peso que a educação financeira está a adquirir entre os trabalhadores, em particular, após o confinamento.
Por todas estas razões, a MetLife encoraja as empresas que ainda não aderiram a esta causa, a refletir sobre o impacto que a felicidade tem na produtividade dos colaboradores, elaborando sobre os passo seguintes:
1. Definir como se pretende alcançar o bem-estar dos colaboradores e como se pretende executar esse objetivo. Além do bem-estar financeiro, o bem-estar mental ou social também são fatores a ter em conta.
2. Avaliar como é que os atuais benefícios e programas apoiam o bem-estar, para analisar o que pode ser melhorado e como.
3. Envolver os colaboradores. Será mais fácil chegar a um consenso entre todos e, além disso, a figura do líder melhorará através do exercício de uma liderança participativa.
4. Aprofundar a procura do bem-estar do colaborador, especialmente o bem-estar financeiro, um dos mais pretendidos.
Uma longa lista de empresas organiza cursos, atividades ou seminários de curta duração para ajudar os colaboradores a adquirir bons conhecimentos e assim obter bons hábitos através da motivação. De acordo com a seguradora norte-americana, o facto positivo a destacar neste dia, em comparação com 2019, é que mais 10% das empresas estão conscientes dos benefícios do bem-estar financeiro.
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