Despedimentos coletivos atingem máximo de 2014

  • ECO
  • 3 Novembro 2020

Os despedimentos coletivos aumentaram significativamente por causa da crise pandémica, atingindo o valor mais elevado desde 2014.

Já houve 5.400 casos de despedimentos coletivos em Portugal este ano, até setembro, o que representa o pior registo desde 2014 (6.216), de acordo com o Dinheiro Vivo. Este número refere-se a um período em que o lay-off terá evitado um aumento ainda mais expressivo dos despedimentos.

Os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) mostram que até ao final do terceiro trimestre os despedimentos coletivos tinham aumentado 50% face a todo o ano de 2019, sendo que alguns processos já foram iniciados no ano passado. Este período engloba os meses de proibição de despedimento por parte das empresas que recorreram ao lay-off simplificado.

Também de acordo com a DGERT, as empresas também mostram mais intenções de despedir, o que engloba 5.850 trabalhadores de janeiro a setembro. No pico da crise anterior, em 2012, por exemplo, estes números superaram os 10 mil num só ano.

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