EMA diz que “não há evidências” que sustentem a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca

O Comité de Segurança da Agência Europeia do Medicamento reuniu, novamente, esta quarta-feira. Diretora do regulador não considera necessário suspender o uso desta vacina.

O Comité de Segurança da Agência Europeia do Medicamento (PRAC) reuniu-se esta quarta-feira, mais uma vez, para rever os casos raros de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas com o fármaco da AstraZeneca. A diretora do regulador afirmou, em conferência, que não é necessário suspender o uso desta vacina.

Até ao momento, a revisão feita pelos especialistas consultados pelo regulador “não identificou nenhum fator de risco específico, como idade, sexo ou histórico médico prévio de distúrbios de coagulação, para esses eventos muito raros”. Em comunicado, a EMA (sigla em inglês do regulador), volta a sublinhar que não há evidência que haja uma relação causal entre a vacina e a coagulação.

Assim, considera, novamente, que “os benefícios da vacina AstraZeneca na prevenção do Covid-19, com seu risco associado de hospitalização e morte, superam os riscos de efeitos colaterais“. Na Alemanha, a vacina acaba de ser suspensa para as pessoas com menos de 60 anos.

Esta quarta-feira, em conferência de imprensa, Emer Cooke, diretora da EMA, assinalou que “não há evidências” que sustentem a suspensão da toma da vacina da AstraZeneca.

Segundo os dados apresentados esta quarta-feira, estes casos ocorreram em 62 pessoas a nível mundial e em 44 na Europa, entre muitos milhões de vacinas administradas (mais de 9 milhões só no espaço económico europeu). Destes, 14 resultaram em morte. No entanto, os dados da EMA apenas mostram os casos que foram reportados e ainda não incluem, por exemplo, alguns países como o Brasil.

Ainda assim, o regulador irá continuar a avaliar a situação em conjunto com as autoridades de saúde de cada país. A recomendação atualizada deverá estar disponível na próxima semana.

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