Ataque de Sócrates ao PS é uma “tremenda injustiça”, diz Ana Catarina Mendes
Líder parlamentar do PS critica as declarações do antigo primeiro-ministro, que em resposta a Fernando Medina atacou a direção do PS, e António Costa.
Ana Catarina Mendes considera o ataque de José Sócrates à direção do PS, no seguimento das declarações de Fernando Medina, como uma “tremenda injustiça”. A líder parlamentar socialista diz que o PS “nunca apagou a história do seu partido”, aconselhando o antigo primeiro-ministro ao “recato”.
Sócrates, em entrevista à TVI, respondeu a Fernando Medina, que defendeu que as suspeitas que recaem sobre o antigo primeiro-ministro no âmbito da Operação Marquês minam a confiança dos portugueses e corroem a democracia.
“O essencial não é esse personagem”, disse Sócrates, referindo-se a Medina. “Falemos, portanto, do mandante que é a liderança do PS e a sua direção. E essas declarações dizem tudo sobre o que realmente pensa o Partido Socialista, ou melhor, a sua direção”, atirou o principal arguido da Operação Marquês, dizendo que saiu do PS por já não aguentar o silêncio do partido.
Em resposta a Sócrates, na Circulatura do Quadrado, também na TVI, Ana Catarina Mendes classificou o ataque de Sócrates de “uma tremenda injustiça”, quer “à direção do PS, quer ao próprio António Costa, considerando-o como um traidor, não só na entrevista de hoje, como nos últimos dias”.
A líder parlamentar do PS diz que o “PS nunca apagou a história do seu partido”. Acrescentou que “sabe que José Sócrates deu a primeira e única maioria absoluta ao partido, foi secretário-geral, foi primeiro-ministro e entende que, em processo judicial sempre disse que deixaria o processo correr na justiça, deixando-a fazer o trabalho que tem de fazer”. Por isso, recomenda “recato” a Sócrates.
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