Mistura de vacinas contra a Covid-19 tem mais efeitos secundários, mostra estudo
Dores de cabeça e arrepios foram alguns dos sintomas potenciados com a administração de doses de diferentes vacinas.
Os primeiros dados divulgados acerca do ensaio clínico realizado no Reino Unido e que se propuseram a efetuar a mistura de vacinas contra o novo coronavírus mostram que esta estratégia tem uma maior probabilidade de ocorrência de efeitos secundários. De acordo com o Político (acesso livre), dores de cabeça e arrepios foram alguns dos sintomas potenciados com a administração de doses de diferentes vacinas.
Os resultados iniciais do estudo Com-COV, publicados no The Lancet na quarta-feira, debruçaram-se sobre os efeitos secundários surgidos após a administração de duas doses, com quatro semanas de intervalo. Os participantes envolvidos no ensaio e que tomaram uma dose da vacina da Astrazeneca, seguida de uma dose da Pfizer-BioNTech, ou vice-versa, registaram uma maior quantidade de sintomas adversos, quando comparando com a taxa normal.
A título de exemplo, cerca de 10% das pessoas relataram ter sentido arrepios após a toma da segunda dose de AstraZeneca, quando a primeira dose administrada foi, também, desta mesma fabricante. Porém, caso tenham tomada uma primeira dose da AstraZeneca e uma segunda dose da Pfizer, a taxa já subia para 40%, esclareceu o investigador principal do ensaio realizado pela Universidade de Oxford, Matthew Snape.
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