Juros da casa atingem novo mínimo histórico de 0,82%

A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a descer em maio, batendo um novo mínimo histórico de 0,82%. Desce há nove meses consecutivos.

A taxa de juro no crédito à habitação voltou a descer em maio, continuando a tendência que se tem vindo a observar há nove meses. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no quinto mês do ano, o juro implícito continuou abaixo dos 1%, situando-se em 0,82%, um novo mínimo.

“A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 0,820%, valor inferior em 0,6 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,677% (0,655% no período precedente)“, refere o INE.

Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos ContratosINE

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação — o mais relevante no conjunto do crédito à habitação –, a taxa de juro implícita para o total dos contratos recuou para 0,838%, menos 0,6 pontos base face a abril. Na taxa para os contratos celebrados nos últimos três meses, aumentou pela primeira vez desde agosto 2020, fixando-se em 0,671% (0,652% no mês anterior).

Já no que diz respeito ao capital médio em dívida, em maio observou-se uma subida de 96 euros para 56.011 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 114.355 euros, menos 397 euros do que em abril.

Por outro lado, a prestação média aumentou um euro para 232 euros e, deste montante, 38 euros correspondem a pagamento de juros e 194 euros a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu quatro euros para 280 euros”, remata o INE.

(Notícia atualizada às 11h30 com mais informação)

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