Consumo de cimento sobe 11,5% e licenças habitacionais 20,6% até abril

  • Lusa
  • 28 Junho 2021

De acordo com a AICCOPN, as licenças emitidas pelas câmaras municipais para obras de construção ou reabilitação de edifícios habitacionais aumentaram 20,6% nos primeiros quatro meses do ano.

Os principais indicadores da produção de habitação prosseguiram até abril uma evolução positiva, com o consumo de cimento a aumentar 11,5% em termos homólogos, as licenças habitacionais 20,6% e o novo crédito 24,2%.

De acordo com a “Síntese Estatística da Habitação” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), nos primeiros quatro meses do ano as licenças emitidas pelas câmaras municipais para obras de construção ou reabilitação de edifícios habitacionais aumentaram 20,6%, em resultado de um incremento de 22,6% na habitação nova, 19,1% nos fogos em construções novas e 13,2% nas obras de reabilitação habitacionais.

A associação nota, contudo, que “estas expressivas variações no licenciamento são parcialmente explicadas pela redução do licenciamento ocorrida nos meses de março e abril de 2020, em resultado do surto pandémico e das primeiras medidas de confinamento”.

Relativamente à evolução do crédito bancário, observou-se até abril “um crescimento significativo do novo crédito concedido para aquisição de habitação”, que totalizou 4.569 milhões de euros, num acréscimo de 24,2%, em termos homólogos.

Segundo a AICCOPN, em abril a avaliação bancária na habitação fixou um novo máximo histórico, valorizando-se 8,0% em termos homólogos, resultado de um aumento de 8,6% nos apartamentos e de 6,5% nas moradias.

Analisando a evolução na Área Metropolitana do Porto, verifica-se que o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 terminados em abril de 2021 totalizou 5.360, o que traduz um aumento de 11,6% face aos 4.805 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 22,1% eram de tipologia T1 ou inferior, 28,2% de tipologia T2 e 49,6% de tipologia T3 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região, registou em abril uma variação homóloga de 9,4%.

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