Recuo dos pedidos de desemprego dão ânimo a Wall Street
O recuo dos pedidos de desemprego levaram os investidores a estarem mais confiantes relativamente à recuperação económica. Wall Street brilhou na penúltima sessão da semana, com o S&P em novo máximo.
As praças norte-americanas encerram a penúltima sessão da semana em alta, com os investidores entusiasmados pelos sinais de recuperação económica, após ter sido revelado um decréscimo dos pedidos de desemprego.
O índice de referência S&P 500 somou 0,49% para 4.318,63 pontos, alcançando o sexto recorde consecutivo, enquanto que o industrial Dow Jones valorizou 0,33% para 34.616,12 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,08% para 14.515,72 pontos.
A animar os investidores estiveram os dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos da América (EUA) que indicaram que o número de pedidos de desemprego, na semana terminada a 26 de junho, caiu mais do que o esperado. Na semana passada houve uma queda de 51 mil pedidos de desempregos, estando o valor atual nos 364 mil subsídios. Trata-se do valor mais baixo desde março do ano passado, altura em que a pandemia levou ao primeiro lockdown, segundo a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
Ao mesmo tempo, foi ainda revelado que em junho os despedimentos registaram o nível mais baixo em 21 anos, o que sugere que a recuperação económica do outro lado do Atlântico está a ganhar fulgor. Assim, a maior economia mundial começa a dar sinais de uma aparente recuperação, sustentada por um aumento acentuado das encomendas e numa altura em que mais de 150 milhões de norte-americanos já estão completamente imunizados contra a Covid-19.
Além disso, esta quinta-feira a Câmara dos Representantes, controlada pelos democratas, aprovou um projeto-lei no valor de 715 mil milhões de dólares para apoiar os transportes terrestres e a infraestrutura hídrica, noticia a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
Nesta sessão, as cotadas ligadas ao setor do petróleo estiveram entre as mais beneficiadas, impulsionados pela subida das cotações do “ouro negro”, no dia em houve nova reunião da OPEP+ para avaliar a produção. Assim, e apesar de os maiores produtores de petróleo terem decidido adiar a decisão para amanhã, a Chevron somou 1,40% para 106,21 dólares, ao mesmo tempo que a Exxon Mobil valorizou 0,29% para 63,26 dólares. Neste momento, o Brent, de referência europeia, ganha 1,21% para os 75,52 dólares, ao passo que o WTI sobe 2% para os 74,94 dólares, em Nova Iorque.
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