Tráfego aéreo gerido pela NAV afunda 66% no semestre, em comparação com 2019

  • Lusa
  • 9 Julho 2021

A NAV Portugal controlou 132.480 voos no primeiro semestre deste ano, um número que representa uma queda de 66,3% face aos primeiros seis meses de 2019.

A NAV Portugal controlou 132.480 voos no primeiro semestre deste ano, um número que representa uma queda de 66,3% face aos primeiros seis meses de 2019, o ano de referência para o tráfego aéreo, foi hoje anunciado.

No mesmo período de 2019, a NAV tinha gerido 393.200 movimentos entre aterragens, descolagens e sobrevoos no espaço aéreo português, refere a empresa pública em comunicado, sem divulgar os números do primeiro semestre de 2020.

Em 10 de março de 2020, os voos para Itália foram suspensos, para travar a evolução da pandemia de Covid-19. Seguiu-se, no dia 13, a suspensão de voos europeus para os Estados Unidos, e a 17 as ligações entre Portugal e Espanha. Por fim, em 19 de março de 2020, a União Europeia suspendeu os voos extracomunitários.

Perante tantas suspensões, várias companhias decidiram cancelar a grande parte ou a totalidade das suas operações, com destaque para a TAP, Ryanair e easyJet, no caso do tráfego em Portugal, recorda a NAV, tendo no segundo semestre do ano passado sido retomadas.

Em 2021, a queda no tráfego aéreo foi “particularmente sentida no primeiro trimestre”, surgindo no segundo trimestre “sinais de uma maior estabilidade no ritmo de recuperação da aviação”, refere a NAV, realçando que “considerando somente junho, a queda no tráfego foi de apenas 50,5% em comparação com 2019, o melhor registo mensal da NAV desde março de 2020”.

Antes, o melhor registo mensal na comparação com 2019 tinha acontecido em dezembro de 2020, com menos 58,5% de tráfego em comparação com dezembro de 2019.

Entre janeiro e março do corrente ano, a NAV controlou 50.728 movimentos, um valor 72,5% abaixo do registo do primeiro trimestre de 2019, quando no segundo trimestre, a queda atenuou para 60,9%, tendo sido controlados 81.752 voos de abril a junho.

“A evolução positiva sentida no segundo trimestre resulta de uma certa estabilização no ritmo de recuperação que se fez sentir nos últimos três meses, com subidas graduais e constantes no total de tráfego”, justifica a empresa gestora do espaço aéreo nacional.

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