Após máximos, Wall Street perde tração com Tesla a derrapar

Após os máximos alcançados no final da semana passada, os principais índices norte-americanos estão em queda ligeira. China pressiona, Tesla trava em bolsa.

Os dados económicos que chegaram da China desiludiram os investidores, estando a afetar a negociação bolsista em todo o mundo. Em Nova Iorque, a bolsa norte-americana está em baixa ligeira, isto numa sessão em que a Tesla centra atenções pelos piores motivos.

Após os máximos históricos atingidos na passada sexta-feira, os três principais índices norte-americanos estão a deslizar: o Dow Jones desce 0,62% para os 35.295,16 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,4% para os 4.450,14 pontos e o Nasdaq cede 0,34% para os 14.772,34 pontos.

Em causa estão os números das vendas no retalho, da produção industrial e do investimento na China. Todos estes três indicadores falharam as previsões, dando sinais do impacto da variante Delta, das cheias e do aumento do preço do petróleo e outras commodities. Estes dados trouxeram de volta os receios da variante e o seu efeito na economia mundial.

As cotadas mais sensíveis à evolução da pandemia, como as que operam no setor do turismo, descem mais de 1% e 2%, como é o caso dos operadores de cruzeiros e as transportadoras aéreas. Tanto o setor da banca como o da energia estão a cair cerca de 1%.

Nota ainda para a Tesla cujas ações descem quase 3% após esta segunda-feira a instituição que zela pela segurança rodoviária nos EUA ter anunciado a abertura formal de uma investigação sobre a funcionalidade de autopilot dos carros elétricos da empresa de Elon Musk.

Anteriormente, os mercados bolsistas tinham beneficiado da época de resultados das cotadas, da viabilização no Senado norte-americano do pacote de investimentos em infraestruturas e da desaceleração da taxa de inflação face ao que se temia.

Esta semana haverá ainda cotadas a revelar resultados como é o caso das retalhistas Target, Macy’s, Walmart, Home Depot, da corretora Robinhood Markets e da tecnológica Nvidia.

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