Benefícios: Nove de cada 10 empresas portuguesas atribui plano de Saúde aos trabalhadores
Os planos de Saúde são atribuídos em cerca de 90% das empresas que oferecem "Benefícios" aos colaboradores, revela um estudo apresentado pela Mercer, empresa do grupo Marsh McLennan (MMC).
Nas empresas que oferecem planos de benefícios aos empregados, os mais frequentemente atribuídos são o plano de saúde (92%) e o automóvel (89%), “observando-se cada vez mais uma preocupação das empresas com desenvolvimento dos colaboradores”, verificando-se que os apoios à formação são atribuídos por 46% em 500 empresas ou organizações portuguesas abrangidas num relatório divulgado pela Mercer.
Os principais benefícios que as empresas oferecem aos seus colaboradores, passam por Plano Médico (92% das empresas), Automóvel com a atribuição de viaturas para uso total e renovação da frota (cerca de 89%), Seguro de Vida (cerca de 73%). Comparticipação de despesas de Educação (variável entre os 57% e 74% do valor total) e Seguro de Acidentes Pessoais são oferecidos por 46% e 44% respetivamente.
O Total Compensation Portugal 2021 apresenta “aumento do número de funções analisadas e mantém a análise detalhada das componentes de benefícios, cada vez mais importantes na ótica Total Compensation,” refere a companhia norte-americana. Apesar do ambiente pandémico “economicamente instável”, a generalidade dos indicadores “apresentam evolução muito favorável,” indicam as intenções de contratação; políticas salariais; incentivos de curto e longo prazo e benefícios.
“O Plano de Pensões é um benefício disponibilizado por 34% das empresas aos seus colaboradores”. A oferta de dias de Férias adicionais aos 22 previstos no Código do Trabalho, “é também uma prática comum” entre as empresas (54%).
Tiago Borges, Business Leader de Career da Mercer Portugal refere: “Se há um ano atrás nos questionávamos sobre se as alterações relacionadas com a pandemia viriam para ficar, hoje sabemos que sim e que o teletrabalho ou a flexibilidade passarão a fazer parte do dia-a-dia das organizações. A questão atual está sobretudo relacionada com encontrar o equilíbrio certo a vários níveis, incluindo na compensação. A pandemia transformou formas de estar e de trabalhar, e qual é o impacto que isso tem na compensação? As políticas mais ágeis, com maior flexibilidade e possibilidade de escolha para os colaboradores parecem ser um dos caminhos. Olhar a compensação integrada na proposta de valor das organizações para as suas pessoas é cada vez mais essencial.”
Entre outras conclusões apresentadas no estudo, destacam-se:
- Alguma incerteza relativamente às intenções de contratação das empresas para 2022. (41% das empresas ainda não decidiu) mas apenas 7% afirma pretender reduzir a sua estrutura.
- 31% das empresas têm a expectativa de aumentar o número de colaboradores ainda em 2021, sendo que 27% das empresas têm essa expectativa para 2022.
- Os aumentos salariais previstos para 2022 tendem a ser ligeiramente superiores aos determinados em 2021.
- A percentagem de empresas com congelamentos salariais previstos para 2022 para a totalidade da sua estrutura decresceu face a 2021 (7% vs. 11%) e ainda mais face a 2020 (17%).
O Total Compensation 2021 que, salienta a Marsh, constitui “o maior estudo salarial do país,” analisou os postos de trabalho de 502 empresas presentes no mercado português. A amostra utilizada no relatório de 2021 é constituída maioritariamente por empresas internacionais (62%) com a localização da casa-mãe, em cerca de 24% dos casos nos Estados Unidos da América e 16% na Alemanha.
As empresas nacionais correspondem a 38% da amostra analisada. 49% da amostra utilizada é constituída por empresas com um quadro de pessoal até 100 colaboradores, sendo ainda que 18% da amostra corresponde a empresas com mais de 500 colaboradores.
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