Crescimento da economia deverá ficar acima dos 4,5% em 2021, avança Leão

  • Lusa
  • 17 Setembro 2021

"Contamos, este ano, que a economia cresça bastante acima dos 4% inicialmente esperados, que fique acima dos 4,5% do PIB", disse o ministro de Estado e das Finanças.

O Governo vai rever em alta as perspetivas de crescimento económico para este ano e para o próximo, apontando que este fique acima dos 4,5% em 2021, disse o ministro das Finanças à Lusa.

“Contamos rever em alta as perspetivas de crescimento económico para este ano e para o próximo ano. Contamos, este ano, que a economia cresça bastante acima dos 4% inicialmente esperados, que fique [até] acima dos 4,5% do PIB [Produto Interno Bruto], o que é um crescimento bastante significativo”, referiu João Leão em declarações à Lusa a propósito da subida hoje do ‘rating’ de Portugal pela Moody’s de Baa3 para Baa2.

O novo cenário macroeconómico que acompanhará a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) também trará uma revisão em alta das perspetivas para o mercado de trabalho, já que as expectativas sobre a evolução do emprego e o desemprego são mais positivas do que o Governo antecipou quando apresentou o Programa de Estabilidade.

João Leão referiu, contudo, que está ainda a ser feita a avaliação global do impacto de todos estes fatores nas contas públicas, destacado que, se por um lado, a despesa imposta pelo combate à pandemia foi além do que estava inicialmente orçamentado, por outro, a recuperação da economia e do mercado de trabalho (e as receitas associadas ao IRS e contribuições para a Segurança Social) tem também corrido melhor do que o esperado.

Sobre a eventual maior margem para desenhar o OE2022 que decorre de alguns indicadores estarem a evoluir de forma mais positiva, referiu que o importante é assumir que se tomam decisões que permitem melhorar a vida dos portugueses, sem que seja preciso “dar passos atrás”.

As perspetivas de evolução da economia, do emprego e do desemprego mais positivas, conjugadas com uma “gestão orçamental que é responsável e sustentável” ajudaram a fundamentar, segundo João Leão, a melhoria do ‘rating’ da dívida pública portuguesa anunciada pela agência de notação financeira norte-americana Moody’s.

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