Pires de Lima também vai abandonar o CDS-PP

No mesmo dia em que Adolfo Mesquita Nunes anunciou que vai sair do partido, o histórico militante do CDS-PP António Pires de Lima também bate com a porta.

No mesmo dia em que Adolfo Mesquita Nunes anunciou que vai sair do partido, histórico militante do CDS-PP, António Pires de Lima também anunciou que está de saída.

Pires de Lima anunciou a decisão esta noite, numa entrevista à SIC Notícias. “O que o presidente (Francisco Rodrigues dos Santos) fez nas últimas 48 horas é a maior desqualificação dos militantes do CDS”, disse Pires de Lima à estação de televisão.

O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou na madrugada de sexta-feira o adiamento, para depois das eleições legislativas, do congresso eletivo do partido, que deveria realizar-se a 27 e 28 de novembro, em Lamego.

Esta decisão levou Adolfo Mesquita Nunes a bater com a porta e desfiliar-se do partido. O ex-secretário de Estado do Turismo justificou a sua saída num longo post no Facebook, onde escreveu que “o partido em que me filiei, o CDS das liberdades, deixou de existir”.

Depois do ex-secretário de Estado do Turismo, agora é a vez do histórico militante do CDS-PP, António Pires de Lima, anunciar a saída.

“Faço-o com enorme tristeza”, disse à SIC Notícias, acrescentando já não ter “condições interiores de continuar a ser militante depois do que aconteceu”.

Na sexta-feira, António Pires de Lima já tinha afirmado à agência Lusa que o adiamento do congresso do partido é “sobretudo um ato de incoerência”.

A possibilidade de um adiamento do congresso é sobretudo um ato de incoerência de quem já tinha marcado este congresso e de quem apela sistematicamente à liberdade de escolha dos cidadãos, na educação, à liberdade na saúde, à liberdade na segurança social, para depois, quando é o seu poder e aquilo que o seu poder representa que pode estar em causa no partido, sonegar a liberdade de escolha aos militantes do CDS a liberdade de poderem decidir com que presidente e com que direção querem ir a eleições”, afirmou António Pires de Lima, em declarações à Lusa.

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