Rangel considera escolha do primeiro-ministro mais importante que disputa interna do PSD

  • Lusa
  • 8 Novembro 2021

Interrogado pelos jornalistas sobre uma sondagem divulgada recentemente que dá a vitória ao seu opositor Rui Rio, Rangel desvalorizou-a, sustentando que “as sondagens são apenas um instrumento”.

O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel afirmou esta segunda-feira que mais importante do que a disputa interna no partido é a escolha de quem será o candidato a primeiro-ministro para defrontar António Costa.

Em declarações aos jornalistas à entrada da residência oficial do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, Paulo Rangel frisou que a visita de dois dias à Madeira, iniciada esta segunda-feira, “é para convencer os militantes do PSD/Madeira a fazer esta mudança muito importante” para “transformar Portugal”.

“Nós vamos ter eleições legislativas no dia 30 de janeiro, portanto o que se trata agora não é tanto uma campanha dentro do PSD, é de uma escolha de quem será o candidato a primeiro-ministro, para defrontar António Costa, um Governo que tem prejudicado tanto os interesses dos madeirenses e da Madeira”, afirmou o eurodeputado.

“Sinceramente, eu venho cá justamente mostrar que serei aquele que será capaz de inverter essa relação [entre os dois Governos], naquilo a que eu chamo uma via verde com as regiões autónomas e em particular com a Madeira”, reforçou.

Paulo Rangel destacou a Lei das Finanças Regionais, o financiamento a 50% do novo hospital da Madeira e a questão das verbas previstas do Orçamento do Estado para a região como alguns dos temas que pretende discutir com Albuquerque na reunião que decorre neste momento na Quinta Vigia.

Interrogado pelos jornalistas sobre uma sondagem divulgada recentemente que dá a vitória ao seu opositor Rui Rio, Rangel desvalorizou-a, sustentando que “as sondagens são apenas um instrumento”.

Questionado também sobre o tempo que decorre entre as eleições internas do PSD, marcadas para 27 de novembro, e as eleições legislativas antecipadas, em 30 de janeiro, o candidato considera suficiente para trabalhar na preparação do sufrágio.

“Primeiro, o PSD é um partido que está vocacionado para ter maiorias e para ir a eleições, tem de estar sempre preparado, e depois sinceramente eu também tenho uma larguíssima experiência nacional e internacional”, defendeu.

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