Novo salário mínimo dá isenção de IRS a mais 570 mil famílias
O mínimo de existência deverá subir à boleia do salário mínimo, deixando mais 570 mil famílias de baixos rendimentos isentas de IRS, em 2022.
O universo de contribuintes isentos de IRS deverá crescer no próximo ano à boleia da subida do salário mínimo nacional para 705 euros mensais, assunto que começará a ser discutido a 16 de novembro na Concertação Social. Segundo avança, este sábado, o Público (acesso condicionado), mais 570 mil famílias de baixos rendimentos deverão ficar isentas de imposto.
Tal como o ECO já tinha escrito, o chamado mínimo de existência deverá aumentar em 2022, uma vez que é indexado à retribuição mínima mensal garantida. Esse limiar deverá passar para 9.875 euros anuais de rendimento, o que leva agora o Ministério das Finanças a estimar que “esta subida possa ter impacto em mais de 570 mil agregados“. Ou seja, passará a haver cerca de 1,7 milhões de agregados cobertos pela regra da isenção do IRS.
O mínimo de existência é uma espécie de rendimento mínimo após a aplicação dos impostos, isto é, sempre que o rendimento depois da tributação é inferior a esse valor o Estado abdica do IRS.
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